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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Poderíamos começar dizendo que o mentiroso compulsivo, no fundo, tem baixa auto-estima e, através das falas fantásticas e dos acontecimentos inventados procura a admiração dos outros que, por si mesmo, pensa não ter.


“De um lado, o mitômano sempre sabe no fundo que o que ele diz não é totalmente verdadeiro”.

Mas ele também sabe que isso deve ser verdadeiro para que lhe garanta um equilíbrio interior suficiente.

Em determinado momento, o sujeito prefere acreditar em sua realidade mais que na realidade objetiva exterior; de tanto mentir, ele mesmo já acredita na própria mentira!

Ele tem necessidade de contar essa história e acreditar nelas para se sentir tranqüilizado e de acordo consigo mesmo. A mentira é uma finalidade em si.

É muito diferente do mentiroso ou do fraudador, que têm finalidades práticas, onde a mentira é apenas um meio para outros fins.

Há um sentimento de prazer e de poder que pode facilmente incitá-la a recomeçar.

Na mentira patológica ou compulsiva a pessoa mente pelo prazer de mentir.

A mentira é uma forma dela existir, de chamar a atenção para si mesma.

Está-se com algum problema estomacal, por exemplo, é capaz de dizer que está com câncer, se fez feijão com salsicha diz que almoçou estrognofe de camarão, se compra um quadro diz que foi ela que pintou e acredita nas próprias mentiras.

O pior é que o que mais deseja - ser amada através deste outro personagem que criou, acaba provocando é o efeito rebote - acaba perdendo amor e carinho porque ninguém agüenta tanta mentira.

É digno de atenção psicológica.

A maioria das pessoas mitomaníacas consegue permanecer com sua vida profissional e social em níveis mais ou menos normais; outras, têm prejuízo ocupacional significativo e, com o tempo, se isolam socialmente.

São também pessoas que têm características de personalidade megalomaníaca (grandeza), erotomaníaca (amoroso) e outros.

A mitomania deixa a pessoa vaidosa, maligna e perversa e tem fortes carências afetivas.

Normalmente, são também pessoas inseguras.

Há uma sensação no compulsivo de não ser bom o suficiente por si mesmo. Então, tudo ele quer transformar em mais glamouroso.

O mitômano usa a mentira de forma consciente para ludibriar pessoas, tirar vantagens.

A amoralidade e a insensibilidade são suas marcas registradas.

A mentira vira um estilo de vida.

O mitômano não admite a mentira nunca. Também não se abala ao tê-la descoberta. Ao contrário, quando demonstra abalar-se não passa de mera interpretação para enganar ainda mais as pessoas.

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