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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ESPÍRITO SANTO :OS ROYALTIES SÃO NOSSOS!



Peço  a sua mobilização em defesa dos direitos do Espírito Santo. Corremos o sério risco de perder R$ 3,4 bilhões, até 2015 com a possível aprovação da nova proposta de divisão de royalties pelo Congresso Nacional. 

Para dimensionar a perda, essa verba equivale a 175.200 casas populares, 300.000 salas de aula equipadas, 45.000 km de rede de esgoto implantada, 76.413 viaturas adaptadas ou 51.000 ambulâncias.

Por isso, seu apoio é muito importante. Converse com sua família, seus amigos e ajude a explicar os riscos que o Estado corre. 

Se manifeste nas mídias sociais usando a tag #DireitoÉPraSerRespeitado. Você pode ainda usar o selo dos royalties na foto do seu perfil, no Twitter e no Facebook, clique aqui:http://twb.ly/oAMqHr. Envie também uma mensagem ou vídeo para ser publicado no blog:www.direitoepraserrespeitado.es.gov.br, por meio do endereço: midiaeletronica@secom.es.gov.br 

Caso queira tirar dúvidas, utilize ainda os contatos abaixo:

Telefone: (27)3636.4361/ (27)9808.2918
E-mail:  midiaeletronica@secom.es.gov.br

domingo, 30 de outubro de 2011

Obesidade mental



O prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro “Mental Obesity”, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.

Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. "

Segundo o autor, "a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono.

As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas.

Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. "

"Os 'cozinheiros' desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados 'profissionais da informação'".

"Os telejornais e telenovelas estão se transformando nos hamburgers do espírito. As revistas de variedades e os livros de venda fácil são os “donuts” da imaginação. Os filmes se transformaram na pizza da sensatez."

"O problema central está na família e na escola. "

"Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates. Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, o homossexualismo, a permissividade e, não raro, a promiscuidade.

Com uma 'alimentação intelectual' tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular".

Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado "Os abutres", afirma:

"O jornalista alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, e de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."

O texto descreve como os "jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante".

"Só a parte morta e apodrecida ou distorcida da realidade é que chega aos jornais."

"O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.

Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.

Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para quê ela serve.

Todos acham mais cômodo acreditar que Saddam é o mau e Mandella é o bom, mas ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como "informação".

Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um “cateto.”

Prossegue o autor:

"Não admira que, no meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou "mico". A arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo.
Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma 'idade das trevas' e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. "

"Trata- se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental."

Por Prof. João César das Neves



Conferências de saúde? Para quê?

Escrito por Daniel Chutorianscy

Em primeiro lugar, o que são as Conferências de Saúde? As municipais, que
deveriam ser realizadas em todos os municípios do país; as estaduais, em
todos os estados; e a nacional. Todas acontecem a cada quatro anos, há
aproximadamente cinqüenta anos, com três segmentos: os profissionais de
Saúde, os trabalhadores de Saúde e a população, sendo os delegados eleitos
paritariamente ao final de cada Conferência, da municipal para a estadual e
desta para a nacional.

Mas conferenciar sobre o quê? A cada Conferência que se segue, é cada vez
mais complicado e difícil o acesso e a divulgação; a cada Conferência faz-se
uma listagem imensa de reivindicações justas, que geralmente não são
atendidas pelos gestores ou pelos governos municipal, estadual e federal,
gerando uma imensa frustração a cada quatro anos, ou seja, o que se
reivindicou virou de "cabeça para baixo". É o mal-estar causado pela Saúde
que a população deseja, contra a ganância dos lucros através da Doença.

Não vejo mais sentido sobre o que conferenciar, basta do diálogo unilateral
e ultrapassado de antigas e justas reivindicações que nunca acontecem, ou
melhor, acontecem justamente no sentido inverso: a privatização e extinção
do Serviço Público com as famigeradas OSS (Organizações Sociais(?) de
Saúde), que nada mais são do que empresas privadas.

Não vejo mais sentido sobre o que conferenciar quanto à crescente falta de
verbas para a Saúde, a Educação, a Cultura etc. etc., com a antiqüíssima
justificativa "não temos recursos", porém, com o pagamento de mais de 50% do
PIB (aquilo que todo o país produz) para os banqueiros e multinacionais.
Para isso, nunca faltam recursos e o pagamento é feito sempre no prazo
certo.
Conferenciar sobre o quê? A corrupção desenfreada na área da Saúde, o mar de
lama e esgoto, de desvios astronômicos, sem nenhuma punição? Como se fosse a coisa mais normal do mundo desviar recursos da Saúde, sem a menor
fiscalização? Será isso por acaso? A população que reivindica atenção
primária, secundária e terciária nas Conferências continua sendo aviltada,
massacrada, com o que resta das instituições públicas, totalmente
decadentes, "caindo aos pedaços", além dos salários indignos dos
funcionários. A imensa corrupção não deixa chegar na "ponta" (as Unidades de
Saúde) o mínimo: gaze, esparadrapo, filme de raio-x...
Como o mais votado delegado no setor Trabalhadores de Saúde na última
Conferência Municipal de Saúde de Niterói-RJ, fui eleito para a Conferência
Estadual, no momento em que o governo do estado do Rio de Janeiro e a
prefeitura da cidade do Rio de Janeiro aprovaram leis que privatizam os
serviços de Saúde, o que vai desencadear uma cascata de leis de igual teor e
terror nos demais estados brasileiros, desembocando no Governo Federal.
Mídias adestradas, câmaras de vereadores e deputados obedientes só facilitam
esse processo de adoecimento das instituições e da população.
Conferenciar sobre o quê, se as administrações dos hospitais e Unidades de
Saúde serão privatizadas e terão "duas entradas, duas portas" – uma para
quem possui recursos, outra para o "povão"?
Não é preciso conferenciar para saber o que vai acontecer... Não é preciso
conferenciar para entender que o hospital público funcionando adequadamente
fecha qualquer instituição privada a sua volta. Portanto, para o modelo
capitalista-neoliberal, adoecer e "cancerizar" a instituição pública é
necessidade vital.
Chega de enganação, de ficar "ganhando tempo". A minha posição pode parecer
radical, respeito as demais, mas não faz sentido ir a mais uma Conferência.
Nego-me a ir.
Conferenciar, dialogar com quem? Com aquele que necessita da doença, da
barbárie, da dor, da perversidade, do lucro, da ganância, pressupondo nossa
alienação, pressupondo nossa total ou parcial perda de consciência, em um
país onde há a mais alta taxa de juros do planeta, salários aviltantes,
justiça precaríssima, doenças crônicas e sócio-sanitárias em escalas
assustadoras, falta de informação, prevenção, medicamentos, equipamentos?
País campeão mundial em acidente vascular cerebral, em consumo de
agrotóxicos, mas que para as elites proporciona cada vez mais conforto,
recursos, boa educação, bons laboratórios, medicamentos, equipamentos... Um
outro mundo?
Chega de Conferências, queremos "pular a cerca", derrubá-la, romper o arame
farpado que nos separa da Saúde. A minha forma de protestar pode não ser a
da maioria, que respeito, é assumir e resguardar as nossas Unidades de Saúde
antes que nos sejam tomadas definitivamente. Não é conferenciando com alguém" invisível", que nunca nos deu atenção, nem vai dar, e que só quer ganhar tempo e nos desgastar, nos "adoecer".
A nossa saúde clínica e social depende da posição que tomarmos. Vamos à
luta. O que perderemos? Poderemos perder se ficarmos paralisados. Aí, sim,
estaremos perdidos. Ir à luta nas ruas, nas unidades de saúde, repetindo o
papel de mil cidades no mundo, que protestaram e assumiram sua posição
contra a opressão do capitalismo selvagem que barbariza este planeta.
Não será conferenciando eternamente com o inimigo que se vai resolver a
questão. Ninguém quer adoecer, mas esse inimigo perverso e cruel precisa e
quer nos adoecer.
A população brasileira quer, ou melhor, exige que as unidades de saúde
públicas funcionem como devem, com bons serviços, voltadas para a justiça
social, para a democracia, excluindo os "chupadores de sangue", gananciosos
e sedentos de lucros.
A população brasileira quer, ou melhor, exige que seja cumprido o primeiro
princípio do Direito: a vida. Vida é Saúde, Saúde é transformação social e
as transformações exigem sacrifícios.
Já conferenciamos demais. Agora, é hora das ações.
Daniel Chutorianscy
Médico





sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MIL! 1.000 MIL mil1 000 mil !!!!



Mil postagens!
A felicidade para um blogueiro de postar mil coisas na área de saúde mental é enorme.Um viva para nós:pra você que me acompanha e pra mim que, do lado de cá, sou doida o suficiente pra manter isso aqui funcionando.
Muito obrigada por me ler, me acompanhar e hoje especialmente te convido a me seguir.Clique aí ao lado em seguir este blog.Muito obrigada!;)
Um beijo na alma
Com calma.
Zu.

II Mostra Estadual de Práticas Inovadoras em Psicologia e o Prêmio Madre Cristina

     O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo promove a II Mostra Estadual de Práticas Inovadoras em Psicologia e o Prêmio Madre Cristina.*

     A Mostra tem a finalidade de apresentar os avanços e as múltiplas possibilidades da psicologia, divulgar e premiar práticas inovadoras desenvolvidas pelos(as) psicólogos(as) do estado de São Paulo no campo da intersetorialidade, defesa e promoção dos direitos humanos. O Prêmio Madre Cristina constitui um incentivo e reconhecimento do mérito dos(as) psicólogos(as) envolvidos(as) em práticas inovadoras e transformadoras em psicologia.
Inscrições de trabalhos prorrogadas até o dia 11 de novembro de 2011.
Informações:http://www.crpsp.org.br/mostra/.

*Madre Cristina Sodré Dória, 68 anos, paulista de Jaboticabal, psicóloga e professora, 12 livros publicados, fundadora e diretora do Instituto Sedes Sapientiae

LIVROS E ARTIGOS PUBLICADOS MADRE CRISTINA

Considerações sobre o significado da angústia
Rev. de Psic. Normal e Patológica - 1955

Psicopatologia
Editora Sedes Sapientiae - 1958

Características masculinas e femininas da personalidade
Revista da PUC de São Paulo - 1959

Critérios para uma definição normal
Rev. de Psic. Normal e Patológica - 1959

Formação do Psicólogo e Regulamentação da Profissão
Bol. Soc. Psicólogos de São Paulo, n.ºs 18.19.20- 1960

Psicologia Educacional
Edit. Faculdade Ijuí, RS - 1961

Posição da Orientação Educacional da Escola Secundária
Ministério da Educação - 1961

Amor, Sexo e Segurança
Edit. Faculdade Ijuí, RS - 1967

Reforma Universitária
Comissão Parlamentar de Inquérito -Bol. "Diário do Congresso Nacional", suplemento 26 - de 29/11/1967

Personalidade e Família
An. Sedes Sapientiae - 1968

Psicologia Científica Geral
Editora Agir, 12.ª edição - 1982

Educando nossos filhos
Editora Sedes Sapientiae. 8.ª edição - 1983

Psicologia do Ajustamento Neurótico
Editora Vozes, 5.ª edição - 1983










Manifesto aos (as) Deputados (as) Federais :Jornada de 30 horas para psicólogos?

Manifesto aos (as) Deputados (as) Federais
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DEPUTADO (A);
Em 16 de setembro deste ano foi aprovado no Senado Federal o substitutivo ao PLC nº 150, de 2009, fixando em 30 (trinta) horas semanais a jornada do psicólogo. No dia 29 de setembro o substitutivo foi remetido a essa casa (Remessa OF. SF 1747) para apreciação.
Na Câmara o PL é o de número 3338 de 2008, que foi aprovado com uma redação que não contemplou os interesses da categoria, pois apenas fixou que a jornada do psicólogo poderia ser definida por negociação, o que já é, convenhamos, direito constitucional. No senado, com apoio maciço dos psicólogos e suas entidades representativas, o PL foi revisto e aprovado com uma nova redação.
Na justificativa do substitutivo, a relatora (senadora Marta Suplicy), ressaltou entre outros aspectos, a complexidade da atuação do psicólogo, sua alta especialização, necessidade de formação continuada e o grande desgaste físico e emocional a que está submetido, pois atua em contato pessoal permanente com pacientes.
A relatora afirmou: “o psicólogo deve, ainda, manter a concentração e a capacidade de raciocínio complexo e abstrato para, mesmo em face das angústias, dúvidas e sofrimentos de seus pacientes, poder intervir de forma eficaz para o seu alívio ou restabelecimento”, para em seguida advertir: “naturalmente, esse convívio constante com as situações extremas que exemplificamos acima tende, inevitavelmente, a cobrar seu preço. Mesmo que o treinamento profissional tenda a enfatizar um distanciamento emocional entre o profissional e o paciente, naturalmente sempre existirão efeitos pessoais a se manifestar na forma de exaustão mental e física, de estresse e tensão emociona”.
Como argumento ainda destacamos que, entendendo a importância da jornada para a qualificação do trabalho do psicólogo, alguns estados (os psicólogos da saúde em São Paulo, por exemplo) e prefeituras já reduziram a jornada para 30 horas semanais e em nenhuma localidade há por parte dos gestores relato de prejuízos. Ao contrário, há constatação de ganho de produtividade para estes profissionais. Por todos estes fatores, acreditamos o substitutivo, que consigna às 30 horas, seja a melhor proposta, capaz de satisfazer uma meta que perseguimos por muitos anos.

Hoje já somos mais de 240 mil psicólogos no Brasil e somente no Estado de São Paulo mais de 70 mil. Seguramente saberemos reconhecer seu apoio a uma causa tão desejada e de tão grande importância para o exercício da profissão.

Assinam:


Rogério Giannini – Presidente do SinPsi / Sindicato dos Psicólogos de São Paulo

Fernanda Magano – Presidente da FENAPSI / Federação Nacional dos Psicólogos

Humberto Verona – Presidente do CFP / Conselho Federal de Psicologia

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

DEUS É FIEL E TE HONRARÁ!




Acabei de ler o bilhetinho de minha sobrinha Lorena Fontes Ribas na geladeira. Ao se mudar para São Paulo, pois acabara de se casar, me deixou-o. Nele ela diz:Deus te honrará.

Como isso é verdade!

Passei por inúmeros tumultos na minha vida, beirando a loucura, a miséria e a solidão. Fui incompreendida por muitos e posso até dizer, por todos.

Fui trancafiada numa clínica psiquiátrica e perdi tudo, absolutamente tudo o que minha vista podia enxergar. De casa a cão. De pai a amigos. De nome a firmas. Enfim, fui uma "Jó brasileira”. Por fim, não sabia sequer quem eu era, de tanta drogadição, abandono e tristeza. Não fiquei na miséria, mas beirei a ela. Não passei fome. Aos justos Deus não desampara... Aos seus ele dá até enquanto dormem...

E, palavra por palavra, na Bíblia, vou vivendo.

Agora, com o carro novo dado por Deus lá fora, cortando novamente as tiras que fazem as cangas de praia para levar a costureira, com a obra da reforma da casa andando, e sendo alguém para as pessoas da cidade onde vivo,ouvindo uma música evangélica que diz: Nossa estória de amor, sorrio.

Com sede, vou à geladeira e leio o bilhete-DEUS É FIEL E TE HONRARÁ.

Eu confesso que pensei que Deus tinha esquecido e mim, e falo sério. Chorei noites e dias inteiros, e permaneci dois anos trancafiados num quarto com um transtorno pós-traumático.

Mas, isso é passado. Deus é fiel!

Eu escrevo esta crônica porque eu queria que você soubesse disso: Não importa a situação em que você está, ou viveu a lama ou o fundo do poço. Não importa ao que você fez ou fizeram com você...Deus é fiel e honrará aqueles que o amam!

Apesar de achar que Deus tinha se esquecido de mim, eu não havia me esquecido dele. Nunca me esqueci. Quando eu não conseguia orar, eu ligava a TV em um canal qualquer que falava de Deus e, só ouvia.Mesmo com o quarto trancado, a vida trancada, e as pessoas de costas pra mim.E, isso foi durante um bom tempo.Eu ouvia pregações, músicas, recebia orações, saí de uma denominação por achar que os muros que nos separam não chegam até Deus e visitei diversas.E, agora não importa a denominação que estou você.Deus é fiel e te honrará!

Falo a você de um recomeço, quando a restituição começa em minha vida, quando começo a ser respeitada e conhecida por quem sou, pela minha dignidade, e pelo meu caráter.

Satanás tentou levar isso durante muito tempo e sabia que já havia perdido.

Queria que você soubesse que Deus não se esqueceu de você. E, irá te restituir tudo!

Creia somente!10 anos eu estive num cativeiro. E, tenho a vida toda em liberdade com Cristo Jesus...

Assim na minha vida como na sua!

DEUS É FIEL E TE HONRARÁ!




CIDADÔMETRO


CLIC NO LINK E TESTE O GRAU DE SUA CIDADANIA.
Pessoas que ajudaram a construir cidadania:


Locke

Ele parte da proposição de que todo homem é proprietário daquilo que retira da natureza, sendo que essa apropriação não precisa do consentimento de todos os homens. Para ele, o conceito de cidadania e o direito de propriedades está ligado à pessoas mais diligentes e racionais (mais aptos à competição), em vez de preguiçosos e incapazes.

Rousseu

Ele propôs uma nova teoria, onde a cidadania é um conceito que abrange todas as pessoas. Podendo ser praticada sob o poder de representantes governamentais, assim como nas decisões tomadas pelo povo.

Kant
Ele afirma que "o desenvolvimento da sociedade humana depende do desenvolvimento da história da sociedade jurídica", sendo que o cidadão é aquele que utiliza as leis como uma forma de lutar pelo seus próprios direitos.

Karl Marx

Surgiu na Europa e acreditava que a busca da cidadania só poderia ocorrer com o rompimento do sistema capitalista, que arrasa todo e qualquer tipo de possibilidade do trabalhador de viver dignamente.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Somos contra a Privatização do Água Funda

Dignidade a saúde mental


Somos contra a Privatização do Água Funda



Somos trabalhadores do CAISM da Água funda, somos trabalhadores do SUS, da saúde mental e há anos lutamos para efetivar as conquistas da reforma sanitária e da reforma psiquiátrica. Falamos também por milhares de usuários que já atendemos e por toda uma história de respeito à dignidade da pessoa em sofrimento psíquico. Falamos também pelos movimentos sociais e por todos que defendem os direitos humanos e são contra políticas de higienização social como a internação compulsória.

Aqui neste Centro de Saúde Mental – CAISM da Água Funda – Dr. David Capistrano da Costa Filho, o melhor do Brasil avaliado pelo Ministério da Saúde, esta em vias de acontecer um grande ataque à saúde das pessoas, ao serviço e a política de saúde mental, aos trabalhadores e aos usuários do SUS.

Articulado pelo defensor do “manicômio álcool e drogas” Ronaldo Laranjeira e pelo “privatizador” Alckmin estão acontecendo a “venda” do CAISM Água Funda através da privatização via o modelo de Organização Social (OS) para administração de Laranjeira e sua entidade. Vão transformar um Centro de excelência em saúde mental em um centro de internação álcool e drogas para atender as demandas de “higienização social” absurda que se quer promover com a chegada dos grandes eventos. Vão acabar com serviços e dizer que estão criando serviços

Somos contra a qualquer forma de privatização, mas o grande absurdo é que eles vão acabar com um serviço de excelência de saúde mental que segue estritamente a política da reforma psiquiátrica da Lei Paulo Delgado, com serviços como CAPS, 30 pacientes em residência terapêutica que vão ser “jogados” em qualquer lugar, um programa que é o único serviço do estado que atende comorbidade em saúde mental e dependência química, com profissionais qualificados e com atendimento inteiramente humanizado dialogando com as diversas redes do território.

Somos contra a mercantilização da saúde

Somos contra a Privatização do Água Funda

Somos contra o “despejo” e a desassistência em saúde promovida por esta política

Os trabalhadores e usuários estão indignados e assim como os diversos movimentos internacionais, dos indignados da Espanha, dos estudantes do Chile, do ocupe Walt Street dos Estados Unidos, nós vamos lutar pelo que acreditamos, pelo nosso trabalho e pela nossa história. Fazendo a luta política, jurídica e principalmente fazendo a luta nas ruas.

Em defesa da reforma sanitária e da reforma psiquiátrica:Comissão de mobilização em defesa do Água Funda



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Adesão a Carta da Frente Estadual Antimanicomial – São Paulo

Carta me enviada por Leonardo Pinho.

Olas,

Ajude-nos na divulgação de nossa Carta e faça a adesão de sua organização, movimento, coletivo e entidade. Ajude a Fortalecer a Luta pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e o Sistema Único de Saúde. Contra os retrocessos que estamos vivendo no Estado de São Paulo.

Adesão a Carta da Frente Estadual Antimanicomial – São Paulo

Nós da “Frente Estadual Antimanicomial – São Paulo” nos propomos a congregar e acolher os diversos movimentos e entidades do campo da saúde, saúde mental, e outras áreas. Reafirmamos os compromissos e propostas da “Carta de Bauru” (Bauru, 1987), do “Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial” (Brasil, 2011), “Carta de Carapicuíba” (Carapicuíba, 2011), “Carta de Santos” (Santos, 2011) e da  “Carta de Serra Negra” (Serra Negra, 2011).
Propomos avançar na Reforma Sanitária e na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial no Estado, defendendo o direito à saúde a partir dos princípios do SUS, discutindo e apresentando proposições e ações frente aos desafios da atualidade.
Os movimentos de Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e Luta Antimanicomial, como muitos outros Movimentos Sociais, marcaram o século XX e início do XXI com propostas de construção de uma sociedade democrática, com a garantia de direitos sociais e transformação da atenção pública em saúde e saúde mental no Brasil.
Atualmente, encontram-se em implementação no território brasileiro redes de serviços substitutivos de atenção em saúde mental e diversas iniciativas intersetoriais nos campos do trabalho e da cultura. E, certamente, uma das principais conquistas da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial tem sido a de afirmar, garantir e restituir os direitos dos usuários, dos familiares e da comunidade, buscando garantir seu protagonismo e a participação popular.
O Relatório Final da “IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial”, realizada em julho de 2010, após 359 conferências municipais e 205 regionais, com a participação de cerca de 1200 municípios e aproximadamente 46.000 pessoas, reafirma os princípios e diretrizes da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Apresenta um conjunto significativo de propostas para enfrentar os desafios atuais, trazer avanços à Política Nacional de Saúde Mental e às  articulações intersetoriais e, do mesmo modo, contribuir para o fortalecimento de políticas sociais, tais como: direitos humanos, assistência social, habitação, educação, cultura, trabalho e economia solidária.
O Governo do Estado de São Paulo marcou seu retrocesso ao se recusar a participar da “IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial”. No entanto, movimentos sociais associados ao Conselho Estadual de Saúde fizeram frente a essa omissão autoritária e conseguiram organizar a “Plenária Estadual de Saúde Mental Intersetorial”, realizada em São Bernardo do Campo.
Esse posicionamento do Governo do Estado de São Paulo evidencia uma oposição à Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e o descaso com princípios do Sistema Único de Saúde, o Controle Social e a participação popular.   Isto evidencia o investimento de ações e serviços distantes dos princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica Antimanicomial: Unidade Experimental de Saúde, Comunidades Terapêuticas, Ambulatórios Médicos de Especialidades – AME Psiquiatria. Destacamos que o governo desse estado vem transferindo sua responsabilidade de gestão e oferta de serviços SUS para terceiros como as Organizações Sociais, colocando interesses privados acima dos públicos.
Defendemos a extinção definitiva de toda e qualquer forma de internação de cidadãos com sofrimento psíquico em hospitais psiquiátricos ou em quaisquer outros estabelecimentos de regime fechado, como uma das formas de enfrentar o estigma e a segregação das pessoas em sofrimento psíquico e primar pela garantia dos direitos humanos.
Consideramos as seguintes prioridades para o avanço da Reforma Sanitária e da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial:
  • Que o usuário de serviço de saúde mental não seja reduzido a um diagnóstico, devendo ser considerado como sujeito de direitos;
  • O reconhecimento do protagonismo de usuários e familiares para a construção de políticas públicas de saúde mental e intersetoriais;
  • A garantia do direito à saúde por meio de ações intersetoriais que visem à integralidade da atenção, com horizontalidade nas relações profissionais, a partir de equipes e serviços interdisciplinares;
  • Implementar, ampliar e fortalecer as redes territoriais de atenção à saúde mental com diversos serviços substitutivos, estreitando relações com importantes frentes de luta e cuidado: direitos humanos, assistência social, educação, moradia, trabalho e economia solidária;
  • Entender e considerar a política de atenção a usuários de álcool e outras drogas como parte integrante das ações em saúde mental devendo respeitar os mesmos princípios da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, em que a centralidade está na construção de projetos terapêuticos singulares;
  • Fechamento de todos os leitos de Hospitais Psiquiátricos, destinando seus recursos de acordo com a Portaria 106/2000 e garantindo a criação da rede substitutiva;
  • Extinção de toda e qualquer forma de internação de cidadãos em sofrimento psíquico em hospitais psiquiátricos, comunidades terapêuticas, manicômios judiciários e em quaisquer outros estabelecimentos de regime fechado;
  • Criação de leitos em hospitais gerais previstos na Lei 10.216;
  • O fechamento imediato da Unidade Experimental de Saúde, considerando essa como uma afronta aos Direitos Humanos, à Reforma Sanitária e à Reforma Psiquiátrica Antimanicomial;
  • Retirar os investimentos públicos de Comunidades Terapêuticas, entendendo que estas se apresentam como equipamentos contrários à Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, representando a volta dos manicômios e da assistência baseada na exclusão social;
  • Ampliar os investimentos na implementação de redes de atenção comunitária à saúde mental;
  • Garantir que todos os moradores mapeados pelo “Censo Psicossocial dos Moradores em Hospitais Psiquiátricos do Estado de São Paulo”, sejam desinternados e desinstitucionalizados, e, quando necessário, possam morar em residências terapêuticas;
  • Implementar Casas de Acolhimento Transitório e moradias solidárias vinculadas às redes de saúde mental, contemplando também a população em situação de rua;
  • Implementar, ampliar e fortalecer ações intersetoriais para garantir  os direitos sociais para a população em situação de rua;
  • Garantir a efetivação dos consultórios de rua e o fortalecimento das políticas de Redução de Danos;
  • Garantir a eliminação da dupla porta no SUS;
  • Revogação a Lei Estadual 1131/2010 que permite ao Estado vender 25% das vagas de serviços SUS para os Planos de Saúde Privados e particulares, cerceando os direitos dos usuários do SUS e atacando diretamente os princípios do SUS;
  • Respeitar e fortalecer os espaços e instâncias de controle social (Conselhos, Conselhos Gestores, Conferências) como espaços de proposição, fiscalização e acompanhamento das políticas de saúde e de saúde mental em suas áreas de abrangência.
 Em defesa do SUS, Por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, por uma Sociedade sem Manicômios!

Documentário sobre luta antimanicomial será lançado hoje na OAB


     Por ocasião dos debates em torno do Dia da Saúde Mental, transcorrido no último dia 10 de outubro, o cineasta, psicólogo, bacharel em Direito e mestre em Filosofia Júlio Oliveira Nascimento lançará nesta sexta-feira, 14, em Belém, sua mais nova produção: o documentário "As Cores da Utopia". A premiére será realizada no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção Pará), às 16 horas, encerrando oito anos de dedicação ao projeto.  A entrada é franca.
A obra conta a história do artista plástico baiano Reginaldo Bonfim, soteropolitano que chegou a participar de programas de televisão, como o Chacrinha, mas, submetido a condições desumanas em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi tomado pela esquizofrenia. O ponto de partida do filme é o questionamento sobre "o que é normalidade"? Com 80 minutos de duração, a produção independente é o primeiro longa-metragem de Júlio e sugere que a loucura envolve comportamentos mais profundos do que aqueles estereotipados pela psiquiatria arcaica.
"O filme também discute a questão da saúde mental e a importância da luta antimanicomial", afirma o cineasta, que veio a Belém lançar o filme com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), através da Coordenação Estadual de Saúde Mental. O filme já foi lançado oficiamente em Goiania, terra natal de Júlio Nascimento, junto com o site http://www.ascoresdautopia.com/
Serviço: Lançamento do filme "As Cores da Utopia", de Júlio Nascimento
Data: 14/10/2011 (sexta-feira)
Local: Praça Barão do Rio Branco, 93 - Campina, esquina com travessa Gama Abreu
Horário: 16h
Entrada franca
Mozart Lira - Ascom/Sespa

sábado, 15 de outubro de 2011

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

     Muitas pessoas se envergonham delas próprias .Tenho conhecidos que se envergonham por fumarem maconha.Tenho conhecidos que se envergonham por se prostituírem pela fixação em sexo.Tenho amigos que são pobres e se envergonham disso.Houve um tempo em que as mulheres se envergonhavam por casarem grávidas.Passou!Houve um tempo em que era comum o marido terem mulheres só cuidando de casa e filhos, e outra pra cuidar dele" na cama"Há de um tudo, como vemos.Na igreja tem pessoas que se envergonham de andar com um exemplar da Bíblia.Eu não me envergonha de ter sido diagnosticada como  bipolar.Eu procuro não ter máscaras, não gosto delas. Sou o que sou!Sou bipolar e daí?

"Como categorizado  pelo CID-10, o transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase de euforia e outra de depressão que são estágios diferentes pela gradação dos seus sintomas,hiperatividade física e mental, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca."Wikipédia.


É isso!Muita conversa fiada pra pouca estória, muito preconceito a troca de nada!


Eu tenho, não levanto bandeira, mas não me envergonho!


Beijos na alma, porque no fim das contas, é ela que importa!

DIAGNÓSTICOS PSIQUIÁTRICOS : ZUZUANDO





VLOG DO FERNANDO

Coisas da vida moderna, coisas de idosos, coisas de atores do humor e da vida quotidiana.Stand up!Confira!


http://www.youtube.com/watch?v=gQfotToOqBk&feature=related

ZUZUANDO : DROGAS





10 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O VÍCIO DAS REDES SOCIAIS:ATÉ LOGO FACEBOOK






Redes que nos enredam.
Caiu na rede social, está amarrado!Não é frasede religioso fanático ,não !
É a mais nova verdade.
Assim funciona a coisa.Qual rede social você .Ou melhor dizer, quais as redes sociais que você freqüenta?Orkut?Facebook?MSN?Linkedin?Basta uma para sua vida estar completamente dominada por elas.Não se tiram mais fotos pela lembrança da ocasião, pela paisagem.Tiram fotos para postagem nas redes sociais:Esta vai ficar linda no Face!
Eu saí do Facebook, por uns tempos.Não fazia nada além de estar conectada com os amigos por ali.Curtia uma ação, cutucava outro, comentava outros posts.Mas a que preço estava eu ali?Porque estamos optando por uma vida virtual ao invés da real, do sol lá fora, do café no vizinho,da voltinha com o cão?Do bom filme, do bom livro?
A que horas estou fazendo minhas orações?
Porque empurramos coisas de trabalhos para depois e ficamos ávidos pelo sinalzinho vermelho a esquerda no Face?
Está nossa vida nas mãos dos inventores destas redes?
Sim, está...
E, para constatar isso, eu precisei sair delas, e reaprender a fazer coisas que não estava fazendo, inclusive, cuidar de mim.
A foto do outro, a vida do outro, a postagem do outro, a música que agrada o outro...O outro, o outro, o outro..E você?Bem você vai ficando para trás.Fica démodé se não usa rede sociais e corre o risco de isolar-se.
Fui mal interpretada quando resolvi dar uma pausa no Facebook.Acharam que eu estava saindo da vida das pessoas, não entenderam que eu saía do Facebook, tamanha era a simbiose, a atrelação.
Tenho vida pós rede social.
E como!
Gostaria de te levar a reflexão de o que leva quem , de o que está de enredando.A rede social te leva?
Cuidado.
A superficialidade é a chave para a desesperança , decepção e tristezas.Redes sociais viciam e a coisa é séria.Objeto de estudo.Razão do meu .. Até logo Facebook !

O VÍCIO DAS REDES SOCIAIS:ATÉ LOGO FACEBOOK






Redes que nos enredam.
Caiu na rede social, está amarrado!Não é frasede religioso fanático ,não !
É a mais nova verdade.
Assim funciona a coisa.Qual rede social você .Ou melhor dizer, quais as redes sociais que você freqüenta?Orkut?Facebook?MSN?Linkedin?Basta uma para sua vida estar completamente dominada por elas.Não se tiram mais fotos pela lembrança da ocasião, pela paisagem.Tiram fotos para postagem nas redes sociais:Esta vai ficar linda no Face!
Eu saí do Facebook, por uns tempos.Não fazia nada além de estar conectada com os amigos por ali.Curtia uma ação, cutucava outro, comentava outros posts.Mas a que preço estava eu ali?Porque estamos optando por uma vida virtual ao invés da real, do sol lá fora, do café no vizinho,da voltinha com o cão?Do bom filme, do bom livro?
A que horas estou fazendo minhas orações?
Porque empurramos coisas de trabalhos para depois e ficamos ávidos pelo sinalzinho vermelho a esquerda no Face?
Está nossa vida nas mãos dos inventores destas redes?
Sim, está...
E, para constatar isso, eu precisei sair delas, e reaprender a fazer coisas que não estava fazendo, inclusive, cuidar de mim.
A foto do outro, a vida do outro, a postagem do outro, a música que agrada o outro...O outro, o outro, o outro..E você?Bem você vai ficando para trás.Fica démodé se não usa rede sociais e corre o risco de isolar-se.
Fui mal interpretada quando resolvi dar uma pausa no Facebook.Acharam que eu estava saindo da vida das pessoas, não entenderam que eu saía do Facebook, tamanha era a simbiose, a atrelação.
Tenho vida pós rede social.
E como!
Gostaria de te levar a reflexão de o que leva quem , de o que está de enredando.A rede social te leva?
Cuidado.
A superficialidade é a chave para a desesperança , decepção e tristezas.Redes sociais viciam e a coisa é séria.Objeto de estudo.Razão do meu .. Até logo Facebook !

O VÍCIO DAS REDES SOCIAIS:ATÉ LOGO FACEBOOK






Redes que nos enredam.
Caiu na rede social, está amarrado!Não é frasede religioso fanático ,não !
É a mais nova verdade.
Assim funciona a coisa.Qual rede social você .Ou melhor dizer, quais as redes sociais que você freqüenta?Orkut?Facebook?MSN?Linkedin?Basta uma para sua vida estar completamente dominada por elas.Não se tiram mais fotos pela lembrança da ocasião, pela paisagem.Tiram fotos para postagem nas redes sociais:Esta vai ficar linda no Face!
Eu saí do Facebook, por uns tempos.Não fazia nada além de estar conectada com os amigos por ali.Curtia uma ação, cutucava outro, comentava outros posts.Mas a que preço estava eu ali?Porque estamos optando por uma vida virtual ao invés da real, do sol lá fora, do café no vizinho,da voltinha com o cão?Do bom filme, do bom livro?
A que horas estou fazendo minhas orações?
Porque empurramos coisas de trabalhos para depois e ficamos ávidos pelo sinalzinho vermelho a esquerda no Face?
Está nossa vida nas mãos dos inventores destas redes?
Sim, está...
E, para constatar isso, eu precisei sair delas, e reaprender a fazer coisas que não estava fazendo, inclusive, cuidar de mim.
A foto do outro, a vida do outro, a postagem do outro, a música que agrada o outro...O outro, o outro, o outro..E você?Bem você vai ficando para trás.Fica démodé se não usa rede sociais e corre o risco de isolar-se.
Fui mal interpretada quando resolvi dar uma pausa no Facebook.Acharam que eu estava saindo da vida das pessoas, não entenderam que eu saía do Facebook, tamanha era a simbiose, a atrelação.
Tenho vida pós rede social.
E como!
Gostaria de te levar a reflexão de o que leva quem , de o que está de enredando.A rede social te leva?
Cuidado.
A superficialidade é a chave para a desesperança , decepção e tristezas.Redes sociais viciam e a coisa é séria.Objeto de estudo.Razão do meu .. Até logo Facebook !

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Psicanalista -Quando procurar?

psicanalista trata de neurose e problemas psíquicos procurando sua origem no inconsciente. O tratamento psicanalítico não visa apenas tratar o sintoma, mas também resolver a causa. O objetivo é produzir resultados profundos e duradouros, e não o alívio temporário e ilusório dos sinais de alerta.


 Alguns sintomas que necessitam de ajuda profissional:
  • Timidez,
  • Solidão,
  • Baixa auto-estima, 
  • Transtorno do pânico,
  • Fobias,
  • Dificuldades nas relações amorosas,
  • Complexo de inferioridade,
  • Dificuldade em ter prazer, 
  • Depressão,
  • Comportamento auto-destrutivo,
  • Dificuldades no trabalho ou estudo,
  • Medo do fracasso
  • Luto patológico.
  • Estresse


ZUZUANDO





terça-feira, 11 de outubro de 2011

O MODELO TEACCH DE ENSINO ESTRUTURADO PARA AUTISMO-DIVULGANDO




urso: III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DEPENDENCIA QUIMICA







Início do evento: 10/02/2012 Término: 09/03/2013
Horário:
Inscrições de: 03/10/2011 até: 30/11/2011
Endereço: INSTITUTO DE PSIQUIATRIA
Cidade: SÃO PAULO
Tel: (11)2661-7891
Email: grea@usp.br
Site: www.grea.org.br
MAIS INFORMAÇÕES:


Observação: 

Instituição: 

Departamento: PSIQUIATRIA

Responsável: ANDRE MALBERGIER


domingo, 9 de outubro de 2011

I Mostra Estadual de Práticas Inovadoras em Psicologia: Intersetorialidade, Defesa e Promoção dos Direitos Humanos - Prêmio Madre Cristina



Dias 2 e 3 de dezembro de 2011

Local: Hotel Maksoud
Alameda Campinas, 150 – São Paulo/SP 


O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo promove a II Mostra Estadual de Práticas Inovadoras em Psicologia e o Prêmio Madre Cristina.

A Mostra tem a finalidade de apresentar os avanços e as múltiplas possibilidades da psicologia, divulgar e premiar práticas inovadoras desenvolvidas pelos(as) psicólogos(as) do estado de São Paulo no campo da intersetorialidade, defesa e promoção dos direitos humanos. O Prêmio Madre Cristina constitui um incentivo e reconhecimento do mérito dos(as) psicólogos(as) envolvidos(as) em práticas inovadoras e transformadoras em psicologia.

Participe!

Informações e inscrições:
Site: www.crpsp.org.br/mostra




sábado, 8 de outubro de 2011

Relatório sobre maus-tratos é entregue à ONU

ntregue à ONU

Para ele, o governo federal deveria investir em Centros de Atenção Psicossocial (Caps), unidades públicas voltadas para a saúde mental. "Esperamos que a ONU, a partir dessas denúncias, nos ajude a sensibilizar o governo brasileiro para a questão".

    Um relatório descrevendo 76 casos de maus-tratos a pacientes internados em instituições psiquiátricas foi entregue hoje à representante do Brasil no Subcomitê para Prevenção da Tortura da Organização das Nações Unidas, Margarida Pressburger.
    As denúncias, que incluem casos de mortes de pacientes, foram recebidas pelo Observatório de Saúde Mental e Direitos Humanos da Rede Internúcleos de Luta Antimanicomial, e organizadas pelo Conselho Federal de Psicologia.
    "Nossa preocupação é fazer avançar a reforma psiquiátrica. Ainda hoje, temos hospitais que violam direitos humanos, fazendo a segregação de pessoas", afirmou o presidente do conselho, Humberto Verona.
    O documento, entregue a Margarida Pressburger, compila casos publicados pela imprensa, denunciados à polícia ou relatados por parentes de pacientes ao observatório.
    Os mais recentes dizem respeito às chamadas comunidades terapêuticas, entidades privadas ou ligadas a grupos religiosos, que passaram a ganhar espaço com o tratamento de dependentes químicos.
    "Causa preocupação quando o governo anuncia seu programa de combate ao uso de crack e informa que essas comunidades terapêuticas receberão recursos públicos. Elas nunca fizeram parte da rede de atenção à saúde, não discutiram a reforma psiquiátrica, cada uma define seu método de atendimento, sem um controle social", criticou Verona.
    Para ele, o governo federal deveria investir em Centros de Atenção Psicossocial (Caps), unidades públicas voltadas para a saúde mental. "Esperamos que a ONU, a partir dessas denúncias, nos ajude a sensibilizar o governo brasileiro para a questão".

    Relatório sobre maus-tratos é entregue à ONU






    Para ele, o governo federal deveria investir em Centros de Atenção Psicossocial (Caps), unidades públicas voltadas para a saúde mental. "Esperamos que a ONU, a partir dessas denúncias, nos ajude a sensibilizar o governo brasileiro para a questão".

      Um relatório descrevendo 76 casos de maus-tratos a pacientes internados em instituições psiquiátricas foi entregue hoje à representante do Brasil no Subcomitê para Prevenção da Tortura da Organização das Nações Unidas, Margarida Pressburger.
      As denúncias, que incluem casos de mortes de pacientes, foram recebidas pelo Observatório de Saúde Mental e Direitos Humanos da Rede Internúcleos de Luta Antimanicomial, e organizadas pelo Conselho Federal de Psicologia.
      "Nossa preocupação é fazer avançar a reforma psiquiátrica. Ainda hoje, temos hospitais que violam direitos humanos, fazendo a segregação de pessoas", afirmou o presidente do conselho, Humberto Verona.
      O documento, entregue a Margarida Pressburger, compila casos publicados pela imprensa, denunciados à polícia ou relatados por parentes de pacientes ao observatório.
      Os mais recentes dizem respeito às chamadas comunidades terapêuticas, entidades privadas ou ligadas a grupos religiosos, que passaram a ganhar espaço com o tratamento de dependentes químicos.
      "Causa preocupação quando o governo anuncia seu programa de combate ao uso de crack e informa que essas comunidades terapêuticas receberão recursos públicos. Elas nunca fizeram parte da rede de atenção à saúde, não discutiram a reforma psiquiátrica, cada uma define seu método de atendimento, sem um controle social", criticou Verona.
      Para ele, o governo federal deveria investir em Centros de Atenção Psicossocial (Caps), unidades públicas voltadas para a saúde mental. "Esperamos que a ONU, a partir dessas denúncias, nos ajude a sensibilizar o governo brasileiro para a questão".

      DOENÇA MENTAL



      Baseado na Organização Mundial de Saúde – OMS - ONU, entendem-se comoTranstornos Mentais e Comportamentais as condições caracterizadas por alterações mórbidas do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou por alterações mórbidas do comportamento associadas a angústia expressiva e/ou deterioração do funcionamento psíquico global. Os Transtornos Mentais e Comportamentais não constituem apenas variações dentro da escala do "normal", sendo antes, fenômenos claramente anormais ou patológicos.
      Uma comportamento anormal ou um curto período de anormalidade do estado afetivonão significa, em si, a presença de distúrbio mental ou de comportamento. Para serem categorizadas como transtornos, é preciso que essas anormalidades sejam persistentes ou recorrentes e que resultem em certa deterioração ou perturbação do funcionamento pessoal, em uma ou mais esferas da vida. Os Transtornos Mentais e Comportamentais se caracterizam também por sintomas e sinais específicos e, geralmente, seguem um curso natural mais ou menos previsível, a menos que ocorram intervenções. Nem toda deterioração humana denota distúrbio mental.
      As pessoas podem sofrer angústia em virtude de circunstâncias pessoais ou sociais e, a menos que sejam satisfeitos todos os critérios necessários para o diagnósticos de determinado distúrbio, essa angústia não constituirá distúrbio mental. Há diferença, por exemplo, entre um estado afetivo deprimido e depressão doença, o primeiro surgindo como resposta a uma determinada circunstância estressante e a outra como umadoença franca.
      Diferentes modos de pensar e se comportar, entre diferentes culturas, podem influenciar a maneira pela qual se manifestam os Transtornos Mentais. Assim, as variações normais determinadas pela cultura não devem ser rotuladas como Transtornos Mentais, da mesma forma como, também, não podem ser tomadas como indicações de distúrbio mental as crenças sociais, religiosas e/ou políticas. Essas nuances étnicas e culturais fazem parte da chamada Psiquiatria Transcultural.
      Os Transtornos Mentais e de Comportamento considerados pela Classificação Internacional das Doenças da OMS da ONU (CID.10) obedecem descrições clínicas e normas de diagnóstico e compoem uma lista bastante completa. Há também outros critérios de diagnóstico disponíveis para a pesquisa, para uma definição mais precisa desses transtornos, como é o caso do DSM.IV, da Associação Norte-americana de Psiquiatria. Todas essas classificações de Transtornos Mentais classïficam síndromes, doenças e condições, mas não classificam pessoas, as quais podem sofrer um ou mais desarranjos emocionais durante um ou mais períodos da vida, independentemente das etiquetas diagnósticas estabelecidas pelo sistema. 
      O DagnósticoPara um entendimento mais prático e objetivo sobre o diagnóstico das doenças mentais veja a página O Diagnóstico em Psiquiatria.
      Os Transtornos Mentais e Comportamentais são identificados e diagnosticados através dos métodos clínicos semelhantes aos utilizados para os transtornos físicos. Esses métodos incluem uma cuidadosa entrevista (anamnese) colhida com o paciente e com outras pessoas, incluindo sua família, um exame clínico sistemático para verificar o estado mental e suas condições orgânicas, testes e exames especializados que forem necessários. Registraram­-se, nas últimas décadas, avanços importantes na padronização da avaliação mental e emocional, bem como na confiabilidade dos diagnósticos clínicos.
      Graças aos esquemas internacionais estruturados e padronizados de entrevistas, graças às definições uniformes dos sinais, dos sintomas e dos critérios de diagnóstico, é possível atingir alto grau de confiabilidade e validade no diagnóstico de Transtornos Mentais. Esses sinais e sintomas foram internacionalmente definidos detalhadamente para permitir uma linguagem comum e uniforme em todo mundo científico, imprescindível para o diagnóstico e para as pesquisas. Assim, os critérios de diagnóstico paraTranstornos Mentais foram padronizados internacionalmente de tal forma que, atualmente, é possível diagnosticar Transtornos Mentais de forma tão confiável e precisa quanto a maioria dos transtornos orgânicos.
      Com a uniformidade dos métodos, critérios e conceitos a concordância entre dois especialistas em diagnóstico de Transtornos Mentais apresenta médias entre 70 e 90% (Wittchen et al. 1991; Wing et al. 1974; WHO 1992; APA 1994; Andrews et al. 1995). Essas cifras estão na mesma faixa da concordância de diagnóstico dos transtornos físicos como, por exemplo, a diabete, a hipertensão ou a doença coronariana e assim por diante.
      Como um diagnóstico preciso é requisito essencial para uma intervenção apropriada, bem como para a dados estatísticos e epidemiológicos precisos, os avanços nos métodos de diagnóstico vieram facilitar, consideravelmente, a aplicação de princípios clínicos e de saúde pública na área da saúde mental. Embora a promoção da saúde mental positiva para todos os membros da sociedade seja evidentemente uma meta importante, ainda há muito que aprender sobre como atingir esse objetivo.
      Fatores Biológicos, Psicológicos e Sociais 
      Por muitos anos, os cientistas discutiram a importância relativa dos fatores genéticos versus fatores ambientais no desenvolvimento de Transtornos Mentais e de Comportamento. Hoje, entre as causas, os determinantes e os agravantes da Doença Mental a separação artificial dos fatores biológicos, psicológicos e sociais tem constituído um grande obstáculo ao estudo e compreensão. Na verdade, esses transtornos mentais são semelhantes a muitas doenças físicas, pelo fato de resultarem de uma complexa interação de vários fatores. 

      A evidência científica moderna indica que os Transtornos Mentais e Comportamentaisresultam de fatores genéticos e ambientais ou, em outras palavras, da interação da biologia com fatores sócio-ambientais. O cérebro não reflete simplesmente o desenrolar determinista de complexos programas genéticos, nem é o comportamento humano mero resultado do determinismo ambiental. Já desde antes do nascimento e por toda a vida, os genes e o meio ambiente estão envolvidos numa série de complexas interações. Essas interações são cruciais para o desenvolvimento e evolução dos Transtornos Mentais e Comportamentais.
      A ciência moderna está mostrando, por exemplo, que a exposição a estressores durante o desenvolvimento inicial da pesonalidade está associada com a hipereatividade cerebral persistente e o aumento da probabilidade de depressão numa fase posterior da vida (Heim et al. 2000). É promissor o fato de se haver mostrado que a terapia comportamental para transtornos obsessivo-compulsivo resulta em mudanças na função cerebral que podem ser observadas usando técnicas de registro de imagens e que são iguais aos que se podem obter mediante o uso de terapia medicamentosa (Baxter et al. 1992).
      Não obstante, o descobrimento de genes associados ao aumento do risco de transtornos emocionais continuará proporcionando instrumentos de pesquisa importantes, os quais, juntamente com uma compreensão maior dos circuitos neurais, virão trazer novos e importantes vislumbres à fisiopatologia dos Transtornos Mentais e de Comportamento.
      Ainda há muito que aprender sobre as causas e agravantes dos Transtornos Mentais e Comportamentais, mas as contribuições da neurociência, da genética, da psicologia e da sociologia, entre outras, desempenham importante papel informativo da maneira da psiquiatria compreender essas complexas relações. Uma apreciação cientificamente fundamentada das interações entre os diferentes fatores contribuirá poderosamente para erradicar a ignorância e pôr paradeiro aos maus-tratos infligidos pela própria sociedade às pessoas com esses problemas.
      1. - Fatores BiológicosA idade e o sexo estão associados com Transtornos Mentais e Comportamentais. Já foi demonstrada a associação dos Transtornos Mentais e Comportamentais com perturbações da comunicação neural no interior de circuitos específicos. Naesquizofrenia, anormalidades na maturação dos circuitos neurais podem produzir alterações detectáveis na patologia no nível das células e dos tecidos grossos, as quais resultam no processamento incorreto ou mal adaptativo de informações (Lewis e Lieberman 2000).
      Na depressão, contudo, é possível que não ocorram anormalidades anatômicas distintas e o risco da doença pode ser devido antes a variações na responsividade dos circuitos neurais (Berke e Hyman 2000). Estas, por sua vez, podem refletir alterações quase imperceptíveis na estrutura, na localização ou nos níveis de expressão de proteínas críticas para a função normal.
      Certos Transtornos Mentais, como a dependência de substâncias psicoativas, por exemplo, podem ser encarados em parte como resultado de plasticidade sináptica mal adaptativa. Noutras palavras, alterações das conexões sinápticas, resultantes quer da ação de drogas, quer da experiência, podem produzir alterações de longo prazo no pensamento, na emoção e no comportamento.
      Paralelamente ao progresso na neurociência, ocorreram avanços na genética. Quase todos os Transtornos Mentais e Comportamentais graves comuns estão associados com um significativo componente de risco genético. Estudos do modo de transmissão de Transtornos Mentais entre diversas gerações de famílias extensas e estudos que comparam o risco de Transtornos Mentais em gêmeos monozigóticos (idênticos), em oposição a gêmeos dizigóticos (fraternais), levaram, porém, à conclusão de que o risco das formas comuns de Transtornos Mentais é geneticamente complexo.
      Os Transtornos Mentais e Comportamentais devem-se, predominantemente, à interação de múltiplos genes de risco com fatores ambientais. Ademais, é possível que a predisposição genética ao desenvolvimento de determinado distúrbio mental ou comportamental se manifeste somente em pessoas sujeitas a certos estressores que desencadeiam a patologia.
      Os exemplos de fatores ambientais poderiam abranger desde a exposição a substâncias psicoativas no estado fetal, até a desnutrição, infecção, perturbação do ambiente familiar, abandono, isolamento e trauma.
      2. - Fatores PsicológicosExistem também fatores psicológicos individuais que se relacionam com a manifestação de Transtornos Mentais e Comportamentais. Um importante achado ocorrido no século XX e que deu forma à compreensão atual, é a importância decisiva do relacionamento Com os pais e outros provedores de atenção durante a infância.
      O cuidado afetuoso, atento e estável permite ao lactente e à criança pequena desenvolver normalmente funções como a linguagem, o intelecto e a regulação emocional. O malogro pode ser causado por problemas de saúde mental, doença ou morte de um provedor de atenção.
      A criança pode ficar separada do provedor devido à pobreza, guerra ou deslocamento populacional. A criança pode carecer de atenção por não haver serviços sociais disponíveis na comunidade maior. Seja qual for a causa específica, a criança privada de afeto por parte de seus cuidadores tem mais probabilidades de manifestar Transtornos Mentais e Comportamentais, seja durante a infância ou numa fase posterior da vida.
      A comprovação desse achado foi dada por lactentes que viviam em instituições que não proporcionavam um nível de estimulação suficiente. Embora recebessem nutrição adequada e atenção física, essas crianças tinham grandes chances de apresentar graves prejuízos nas interações com outras, na expressividade emocional e na maneira de lidar com a adaptação às ocorrências estressantes. Em certos casos, verificaram-se também déficits intelectuais.
      Outro achado importante é o de que o comportamento humano e configurado, em parte, através de interações com o meio ambiente natural ou social. Essas interações podem resultar em conseqüências desejáveis ou indesejáveis para o indivíduo. Basicamente, estes têm mais probabilidades de praticar comportamentos que são recompensados pelo ambiente e menos probabilidades de praticar comportamentos que são ignorados ou castigados.
      Assim, os Transtornos Mentais e Comportamentais podem ser considerados comocomportamento mal adaptativo aprendido, seja diretamente, seja pela observação de outros com o passar do tempo. Provas disso vêm de décadas de investigação sobre aprendizagem e comportamento, confirmadas ainda pelo sucesso da terapia do comportamento, que usa esses princípios para ajudar as pessoas a alterar padrões mal adaptativos de pensamento e comportamento.
      Finalmente, a ciência psicológica mostrou que certos tipos de transtornos mentais e comportamentais, como a ansiedade e a depressão, podem ocorrer em conseqüência da incapacidade de se adaptar a uma ocorrência vital estressante. De modo geral, as pessoas que procuram não pensar nos estressores ou fazer face a eles têm mais probabilidades de manifestar ansiedade ou depressão, enquanto as que discutem seus problemas com outras e procuram encontrar meios de controlar os estressores funcionam melhor com o passar do tempo. Esse achado levou ao desenvolvimento de intervenções que consistem em ensinar aptidões para enfrentar a vida.
      Coletivamente, essas descobertas contribuíram para a compreensão dos Transtornos Mentais e Comportamentais. Ademais, constituíram a base do desenvolvimento de toda uma série de intervenções efetivas.
      3. - Fatores SociaisEmbora se tenha estabelecido a associação de fatores sociais, como por exemplo a urbanização e a pobreza com o desenvolvimento de Transtornos Mentais e Comportamentais, não há razão para supor que as conseqüências das alterações sociais para a saúde mental sejam as mesmas para todos os setores de determinado segmento social. As mudanças geralmente exercem efeitos diferenciais baseados no status econômico, no sexo, na raça e na etnia.
      Entre 1950 e 2000, a proporção da população urbana da Ásia, África, América Central e do Sul subiu de 16% para 50% dos habitantes daquelas regiões (Harpham e Blue, 1995). Em 1950, as cidades do México e de São Paulo tinham, respectivamente, 3,1 milhões e 2,8 milhões de habitantes, mas em 2000 as populações estimadas de ambas eram de 10 milhões de habitantes.
      A natureza da urbanização moderna pode ter conseqüências deletérias para a saúde mental, devido à influência de estressores maiores e de eventos vitais adversos mais numerosos, como por exemplo o congestionamento, a poluição do meio ambiente, a pobreza e a dependência comum em uma economia baseada no dinheiro, com altos níveis de violência ou reduzido apoio social (Desjarlais et al. 1995).
      Aproximadamente a metade das populações urbanas em países de renda média e baixa vive na pobreza, e há dezenas de milhões de adultos e crianças sem teto. Em certas zonas, o desenvolvimento econômico está forçando um número crescente de indígenas a migrar para áreas urbanas em busca de uma forma mais viável de ganhar a vida.
      Via de regra, a migração não produz melhoria do bem-estar social; ao contrário, resulta freqüentemente em altos índices de desemprego e condições miseráveis de vida, expondo milhares de migrantes ao estresse social e a um risco maior de Transtornos Mentais devido à ausência de redes de apoio social. Os conflitos, as guerras e a inquietação social estão associados com elevação das taxas de problemas de saúde mental.
      A vida real também é cheia de problemas para muitas pessoas. São problemas comuns o isolamento, falta de transportes e comunicações, e limitadas oportunidades educacionais e econômicas. Ademais, os serviços mentais e sociais tendem a concentrar os recursos e a perícia clínica nas grandes áreas metropolitanas, deixando poucas e limitadas opções para os habitantes rurais que, porventura, necessitem de atenção em saúde mental.
      Um estudo recente sobre o suicídio de pessoas idosas em certas zonas rurais da Província de Hunan, na China, mostrou um índice de suicídios mais elevado nas áreas rurais (88,3 por 100.000) do que nas urbanas (24,4 por 100.000) (Xu et al. 2000). Em outros países, foram informados índices de depressão entre mulheres das áreas rurais mais de duas vezes maiores do que os das estimativas para mulheres na população geral (Hauenstein e Boyd 1994) .
      Existe uma relação complexa e multidimensional entre pobreza e saúde mental. Em sua definição mais estrita, pobreza é a falta de dinheiro ou de posses materiais. Em termos mais amplos, talvez mais apropriados para discussões relacionadas com Transtornos Mentais e Comportamentais, pode-se entender como pobreza um estado em que não se dispõe dos meios suficientes, podendo incluir-se nisto a falta de recursos sociais ou educacionais.
      A pobreza e as condições associadas a ela, como é o caso do desemprego, do baixo nível de instrução, da privação e do desabrigo, não somente estão muito difundidas nos países pobres, como também afetam uma minoria bastante considerável nos países ricos. Os pobres e os desfavorecidos acusam uma prevalência maior de Transtornos Mentais e Comportamentais, inclusive transtornos do uso de substâncias. Essa prevalência maior pode ser explicada tanto por uma ocorrência maior desses transtornos entre os pobres, como pela tendência à queda na pobreza dos mentalmente enfermos.
      Embora haja controvérsia no tocante à determinação de qual desses dois mecanismos é responsável pela prevalência maior de Transtornos Mentais e Comportamentais entre os pobres, os indícios disponíveis parecem indicar que ambos são relevantes (Patel, 2001). Esse mecanismo causal, por exemplo, pode ser mais válido em relação aos transtornos de ansiedade e depressão, enquanto a teoria da queda na pobreza seria mais aplicável para os transtornos psicóticos e uso de substâncias.
      Esses dois mecanismos, porém, não se excluem um ao outro: um indivíduo pode ser predisposto a Transtornos Mentais devido a sua situação social, enquanto outro que apresenta transtornos pode estar enfrentando uma privação maior pelo fato de estar doente. Tal privação inclui níveis mais baixos de aproveitamento escolar, desemprego e, em casos extremos, desabrigo.
      Visando ilustrar melhor as influências da biologia, da psicologia e da sociedade sobre o desenvolvimento das Doenças Mentais vamos reproduzir aqui a idéia contribuição do modelo proposto por Smith. Segundo esta, são quatro os mecanismos de influência, tanto para o desenvolvimento da personalidade quanto, obviamente, para o desenvolvimento das Doenças Mentais. São eles:
      1 - Mecanismo Genético-Constitucional Direto 
      O mecanismo genético direto sugere uma influência dos genes e/ou da constituição de maneira direta na formação da Personalidade. Neste caso, a influência ambiental é muito diminuta e a participação constitucional é quase absoluta. São poucas as situações que se enquadram neste mecanismo e a maioria delas refere-se aos casos de deficiência mental, como por exemplo, a Trissomia 21 ou Síndrome de Down, entre outras.

      De um modo geral, são situações onde o patrimônio genético determina uma configuração especial no indivíduo de natureza decididamente irreversível e imune às alternativas terapêuticas atuais (grife-se "atuais"). Diz-nos o bom senso que de acordo com os avanços dos conhecimentos da genética, tais situações tendem a rarear cada vez mais. A detecção precoce de genes anômalos ou patogênicos e o conhecimento acerca da penetrância de tais genes prometem um futuro mais otimista na área da genética e da concepção humana. Entretanto, atualmente tais procedimentos corretivos da formação constitucional desenvolvem-se, quase exclusivamente, na esfera da prevenção e não do tratamento. 
      Falamos em Genético-Constitucionais e não apenas em Genéticos (como propunha Smith) devido às diferenças entre um acontecimento apenas genético e outro constitucional. Genético significa, em tese, hereditário. Constitucional, por sua vez, significa que faz parte da constituição da pessoa (inato), podendo ou não ser genético. A encefalopatia proporcionada pela toxoplasmose congênita, por exemplo, é constitucional, mas não é genética.
      2 - Mecanismo Genético-Constitucional IndiretoNeste caso, muito embora os traços marcantes da Personalidade possam ser determinados por fatores genéticos e/ou constitucionais, a atuação decisiva do ambiente poder alterar o curso do desenvolvimento do indivíduo. Uma surdez congênita, por exemplo, capaz de determinar uma Personalidade peculiar em decorrência das importantes limitações de desenvolvimento, será marcadamente atenuada caso o enfermo possa dispor de recursos especializados de treinamento e educação. 
      Os genes, neste caso, são herdados como possibilidades de se tornarem ou não determinantes de características na Personalidade, dependendo do tipo de atuação ambiental. Um indivíduo que tenha em si uma potencialidade genética de ser alto, por exemplo, poder terminar seu desenvolvimento com baixa estatura se o meio não lhe fornecer condições adequadas de nutrição. 
      Encontram-se, nesta possibilidade, os transtornos emocionais considerados endógenos pela psicopatologia. É o caso da esquizofrenia, por exemplo, que pode ou não se manifestar durante a vida do indivíduo apesar da probabilidade constitucional-genética. A eclosão franca da doença dependerá de um complexo conjunto de circunstâncias. Também a epilepsia poderia ser entendida através deste mecanismo, assim como outras condições psicopatológicas de comprovada concordância familiar.
      3 - Mecanismo Ambiental Geral
      O ambiente em caráter geral, dentro do espaço sócio-cultural a que pertence o indivíduo, pode favorecer o desenvolvimento de alguns traços peculiares na forma de relacionamento para com o mundo. Os estímulos, as solicitações, as oportunidades de treinamento, as normas de convivência, enfim, todo o patrimônio oferecido à pessoa através do sistema sócio-cultural e ambiental poderá determinar modalidades características da pessoa existir.

      Será sobre as potencialidades constitucionais que o ambiente desempenhará uma ação modeladora da Personalidade, ou seja, o ambiente poderá alterar os rumos do desenvolvimento geral conferindo uma determinada maneira do indivíduo ser. Em termos psicopatológicos podemos alocar aqui alguns transtornos ditos neuróticos, com notável predominância dos elementos existenciais sobre os constitucionais.
      4 - Mecanismo Ambiental Específico
      Encontramos aqui os elementos ambientais relacionados especificamente a determinados aspectos do desenvolvimento da Personalidade como, por exemplo, a desnutrição, o alcoolismo, certas infecções, intoxicações, etc. São intercorrências ambientais que atuam na Personalidade especificamente neste ou naquele aspecto, como pode ser o caso de um traumatismo craniano, após o qual o indivíduo tenha passado a apresentar convulsões ou demenciação.

      Neste caso podemos detectar UM elemento ambiental específico e responsável pela alteração no rumo do desenvolvimento da Personalidade. Isso quer dizer que sem este fator ambiental específico a Personalidade tomaria outro rumo e o indivíduo apresentar-se-ia na vida com outro desempenho existencial. 
      Embora a proposta esquematizada por Smith possa facilitar uma reflexão acerca do problema ambiente-constituição na gênese da Personalidade ou, mais além, na gênese dos transtornos da Personalidade, isso não deve ser tomado como uma questão hermética. Tanto para o desenvolvimento da Personalidade normal, quanto da patológica ou da não-normal, sempre iremos nos defrontar com uma condição multifatorial. Uma conjunção de vários destes mecanismos de influência. 
      Na psicopatologia a idéia de causalidade deve ser vista com muita prudência. Nenhuma situação de desenvolvimento da Personalidade poderá ser determinada, exclusivamente, por este ou por aquele mecanismo proposto por Smith, antes disso, o que se vê com mais freqüência é sim uma conjunção de mais de um deles. 
      Como se vê, atualmente o mais sensato seria admitir uma natureza bio-psico-social para como origem da Personalidade e o peso com que cada qual desses elementos participam na maneira como a pessoa É hoje, aqui e agora, será extremamente variável e individual. 
      Outras questões envolvidas
      Os Transtornos Mentais podem causar incapacidade grave e definitiva, inclusive a incapacidade de trabalhar. Não havendo apoio social disponível, como freqüentemente ocorre nos países em desenvolvimento, não havendo organismos de bem-estar social organizados, o empobrecimento se verifica com bastante rapidez.

      Há indicações também, de que a progressão dos Transtornos Mentais e Comportamentais é determinada pelo status socioeconômico do indivíduo. Isso pode ser devido à falta geral de serviços de saúde mental, combinada com as barreiras enfrentadas por certos grupos socioeconômicos no acesso à atenção. Os países pobres dispõem de poucos recursos para atenção em saúde mental e, muitas vezes, tais recursos não estão disponíveis para os setores mais pobres da sociedade.
      Mesmo nos países ricos, a pobreza, juntamente com fatores associados, tais como a falta de cobertura de seguros, nível mais baixo de instrução, desemprego e situação minoritária, em termos de raça, etnia e idioma, pode criar barreiras insuperáveis à atenção. O desnível de tratamento para a maioria dos Transtornos Mentais, que já é alto, mostra-se efetivamente enorme para a população pobre.
      Entre os diferentes elementos econômicos, os múltiplos papéis desempenhados pela mulher na sociedade, colocam-na em maior risco de Transtornos Mentais e Comportamentais. As mulheres continuam arcando com o fardo da responsabilidade, associado com as condições de esposas, mães, educadoras e provedoras de atenção para outros, ao mesmo tempo em que se estão transformando numa parte cada vez mais essencial da mão-de-obra, constituindo, em um quarto a um terço das famílias, a principal fonte de renda.
      Além das pressões impostas às mulheres em virtude da expansão de seus papéis, não raro em conflito, elas vivenciam significativa discriminação sexual, concomitante à pobreza, à fome, à desnutrição, ao excesso de trabalho, à violência doméstica e sexual.
      Assim, pouco surpreende que as mulheres tenham acusado maior probabilidade do que os homens em receber prescrição de psicotrópicos. A violência contra a mulher constitui um significativo problema social e de saúde pública que afeta mulheres de todas as idades, de todos ambientes culturais e em todos os níveis de renda.
      racismo também levanta questões importantes. Embora ainda haja relutância em debater o preconceito racial e étnico no contexto da saúde mental em certos setores sociais, pesquisas psicológicas, sociológicas e antropológicas demonstraram que o racismo está relacionado com perpetuação de problemas mentais. A julgar pelos indícios disponíveis, as pessoas alvo do racismo por muito tempo têm maior risco de apresentar problemas mentais ou sofrer agravamento de problemas que já existem. Psiquiatras que estudam a relação entre racismo e saúde mental nas sociedades onde o racismo é prevalente, observaram que o racismo pode acentuar a depressão, por exemplo.
      Numa recente resenha de dez estudos de diferentes grupos sociais na América do Norte, perfazendo um total de 15.000 respondentes, verificou-se uma associação positiva fortemente estabelecida entre experiências de racismo e angústia psicológica (Williams e Williams-Morris, 2000).
      A influência do racismo pode ser considerada também em nível da saúde mental coletiva, de grupos e sociedades. O racismo tem fomentado muitos sistemas sociais opressores ao redor do mundo e através dos tempos. Na história. recente, o racismo permitiu aos brancos africanos do sul, definir os sul-africanos negros como "inimigos", e assim cometer atos que, em outras circunstâncias, seriam considerados moralmente repreensíveis.
      As proporções e a rapidez extraordinárias da mudança tecnológica nos fins do século XX é outro fator associado à manifestação de Transtornos Mentais e Comportamentais. Essas mudanças tecnológicas, especialmente a revolução nas comunicações, oferecem tremendas oportunidades para um incremento da disseminação de informações e emancipação de seus usuários. A telemedicina hoje possibilita proporcionar tratamento à distância.
      Esses avanços têm, contudo, seu lado negativo. Há indícios sugerindo que a própria mídia pode ter influência sobre os níveis de violência, sobre o comportamento sexual e sobre o interesse na pornografia. A exposição à violência nos jogos de vídeo também aumenta o comportamento agressivo e outras tendências agressivas (Dill e Dill, 1998). Hoje em dia, os gastos com a publicidade em todo o mundo estão ultrapassando em um terço o crescimento da economia mundial. A comercialização agressiva está desempenhando papel substancial na globalização do uso de álcool e tabaco entre os jovens, aumentando assim o risco de transtornos relacionados com o uso de substâncias e condições físicas associadas (Klein, 1999).