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domingo, 28 de março de 2010

DAS DOIDAS?

NAO... PODIA SER, PERFEITAMENTE. MAR É DO MARC JACOBS, CUSTA 58 DÓLARES E ESTÁ A VENDA NA NEIMAN MARCUS. UM MUST!

sábado, 27 de março de 2010

'Como vencer a pobreza e a desigualdade' Por Clarice Zeitel Vianna Silva



'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.     
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.             
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.             
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.            
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!   
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.            
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?      
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.          
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?    
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.          
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?



Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. 
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade' A musa cultural ainda pode ser vista todo sábado nde é uma das "coleguinhas" do Caldeirão do Huck. Isso é que é forma com conteúdo...

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL 18 DE MAIO

sexta-feira, 26 de março de 2010

Você votaria num assaltante profissional para presidente?

Como  estamos na 'Era Digital',  foi necessário rever  os velhos ditados existentes  e adaptá-los à nova  realidade. Veja alguns:A pressa é  inimiga da conexão.
  • Amigos, amigos, senhas à parte.
  • Antes só, do que em chats aborrecidos.
  • A arquivo dado não se olha o formato.
  • Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
  • Para bom provedor uma senha basta. 
  • Não adianta chorar  sobre arquivo deletado
  • Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
  • Em terra off-line, quem tem 486 é rei.
  • Hacker que ladra, não morde.
  • Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
  • Mouse sujo se limpa em casa.

  • Melhor prevenir  do que formatar.
  • O barato sai caro. E lento.
  • Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
  • Quando um não quer, dois não teclam.
  • Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
  • Quem clica seus males multiplica.
 
 
 
Ditados  populares na era digital  
Quem com vírus  infecta, com vírus será infectado.
  • Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
  • Quem não tem banda larga, caça com modem.
  • Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
  • Quem semeia e-mails, colhe spams.
  • Quem tem dedo vai a Roma.com
 
 
 
itados  populares na era digital
  • Um é pouco,  dois é bom, três é chat ou lista  virtual.
  • Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
  • Diga-me que computador tens e direi quem és.
  • Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
  • Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?
  • Aluno de informática não cola, faz backup.
  • O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).Na informática  nada se perde, nada se cria. Tudo  se copia.... e depois
  • O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente. No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo de rede, sai pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM!
Pegue uma TV coloque a cor no máximo
depois coloque a cor na saturaçao minima.
É...
Isso é ser bipolar.
Mas, nestes atos, repare bem se tem ou nao sentido um mar cinza, um ceu cinza, uma flor cinza, uma pessoa cinza...


ZUZU FONTES

quarta-feira, 24 de março de 2010

CLINICA SANTA ISABEL



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CRP-16 encabeça trabalhos para mudar realidade dos atendidos pelo SUS na Clínica Santa Isabel, onde há apenas uma psicóloga atuando
O Conselho Regional de Psicologia da 16ª Região/ES (CRP-16), juntamente com os conselhos de Medicina, de Enfermagem, de Fisioterapia e de Nutrição, além de dois representantes do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), realizou uma vistoria em um hospital psiquiátrico em Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Estado, no mês de dezembro de 2009.
Várias irregularidades foram encontradas na Clínica de Repouso Santa Isabel, que recebe repasse do SUS para tratar de mais de 460 pacientes portadores de transtornos mentais graves e dependentes químicos. O MPES já recebeu um relatório com as denúncias que apontam, entre outras questões de saúde, para abordagens que vão de encontro ao que preconiza a Reforma Psiquiátrica Brasileira.
De acordo com a conselheira do CRP-16 Jamily Fehlberg, que tem experiência na área de internação psiquiátrica, e que acompanhou a vistoria conjuntamente à técnica de Orientação e Fiscalização do Conselho, Martha Ferraz, a clínica apresenta problemas na sua estrutura, de recursos humanos, sem falar na insalubridade do local. “Foram detectadas péssimas condições estruturais, um ambiente insalubre e com parcas condições de higiene pessoal”, revelou. A conselheira ainda mostrou a carência por profissionais, sobretudo da Psicologia.
“Na realidade há muito poucos profissionais, técnicos de enfermagem, para os cuidados e segurança dos internados. Além disso, somente uma psicóloga é responsável pelo atendimento a 466 pacientes. Como ela pode dar conta de tanta demanda?”, questionou Jamily.
Denúncias
Há pelo menos quatro meses têm sido realizadas reuniões no CRP-16 e nos conselhos de Serviço Social e de Medicina, Fisioterapia e Nutrição para avaliar as denúncias de abandono, maus tratos e falta de segurança que afetam os pacientes da Clínica Santa Isabel.
E após a vistoria, a direção administrativa do hospital se manifestou dizendo que não há recursos suficientes para contratação de pessoal. Ela alega ainda que o repasse do SUS é muito pequeno para manutenção adequada da estrutura e para proporcionar um tratamento nos moldes da Reforma Psiquiátrica, prevista em lei há quase uma década no País.
Fórum
Para resolver a questão, o CRP-16 e os outros conselhos envolvidos estão formalizando um Fórum de Conselhos Profissionais Ligados à Saúde. “Nele serão discutidos os assuntos referentes aos serviços de saúde e o atendimento à população”, explicou a conselheira Jamily. Ela lembrou ainda que o grupo já produziu um relatório e o entregou ao MPES.
“Vamos também cobrar do governo estadual que ele assuma seu lugar de responsabilidade pela saúde do Estado, que reveja a questão da Santa Isabel”, acrescentou a conselheira. Jamily, porém, reconhece que há muito ainda a ser feito.
“Sabemos que essa é somente a ponta do iceberg da saúde mental em nosso País. Porque a Reforma Psiquiátrica começou a ser implantada e foram desfeitos os grandes hospitais que eram na verdade depósitos de gente”, analisou. Segundo ela, ainda não houve um política pública de saúde forte o bastante para que os serviços substitutivos possam garantir o atendimento de toda a população de usuários, evitando assim as internações como essas da Santa Isabel.
CRP-16 tem puxado os trabalhos
Para Jamily, a participação do CRP-16 está sendo muito bem aceita e tem sido condição para que os demais conselhos tenham a dimensão da subjetividade que deve ser parte do tratamento da loucura e do sofrimento psíquico, bem como para detectar a precariedade psíquica com a qual os pacientes são tratados na Clínica.
Além disso, o CRP-16 vem sediando as reuniões do grupo. E a novidade para o decorrer desse trabalho é a possível criação de um Convênio de Cooperação entre as entidades que realizaram a vistoria. O objetivo será trabalhar a questão da saúde mental e o dever do Estado em garantir esse direito ao usuário do SUS.
Clínica Santa Isabel
Localizada no bairro Amaral, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, a Clínica Santa Isabel atende psicóticos e dependentes químicos pelo SUS. Ela é uma entidade, com fiz lucrativos, que presta serviço ao Sistema Único de Saúde nessa especialidade. É considerado um hospital de grande porte, com atualmente 466 internos. Além de possuir 17 leitos destinados à clientela particular que ficam separados do restante da clínica.

CRP-16 heads work to change the reality of SUS in the Clinic Santa Isabel, where there is only one psychologist working

The Regional Council of Psychology of the 16th Region / ES (CRP-16), together with the advice of Medicine, Nursing, Physiotherapy, Nutrition, and two prosecutors of the Holy Spirit (SMEs), conducted a survey in a psychiatric hospital in Vitoria, south of the state, in December 2009.
Several irregularities were found in the Nursing Home Santa Isabel, which receives pass from SUS to treat over 460 patients with severe mental disorders and substance abuse. The MEPs have already received a report of the complaints that point, among other health issues, to approaches that go against what he calls the Brazilian Psychiatric Reform.
According to the adviser to the CRP-16 Jamily Fehlberg, who has experience in the field of psychiatric hospitalization, and that accompanied the survey together with technical guidance and oversight of the Council, Martha Ferraz, the clinic has problems in its structure, human resources , not to mention the unhealthiness of the place. "We found poor structural conditions, an unhealthy environment and with meager standards of personal hygiene," he said. The counselor also showed the lack of professionals, especially psychology.
"In reality there are very few professional nursing staff for the care and safety of the hospital. Moreover, only one psychologist is responsible for serving the 466 patients. As it can account for as much demand, "he asked Jamily.
Reports There are at least four months have already held meetings in the CRP-16 and the boards of social services and medical, physiotherapy and nutrition to evaluate the allegations of abandonment, abuse and insecurity that affect patients of Clínica Santa Isabel.
And after the inspection, the administrative direction of the hospital is expressed by saying that not enough resources to hire staff. She also claims that the transfer of SUS is too small for proper maintenance of the structure and to provide treatment along the lines of the Psychiatric Reform, provided by law for almost a decade in Brazil
Forum To resolve the issue, the PRC-16 and the other councils involved are formalizing a Forum for Professional Advisors Tied to Health "Nele will discuss matters relating to health services and care to the population," said the counselor Jamily. She also noted that the group has produced a report and handed it to MEPs.
"We will also charge the state government that he take his place of responsibility for the health of the state to review the question of Santa Isabel," the counselor. Jamily, however, recognizes that much remains to be done.
"We know this is only the tip of the iceberg of mental health in our country because the psychiatric reform started being implemented and were disrupted major hospitals that were in fact deposits of people," he said. She said there was still a public health policy strong enough to substitute services can guarantee the fulfillment of the entire population of users, thereby avoiding hospitalization as those of Santa Isabel.
CRP-16 has pulled the work To Jamily, the involvement of CRP-16 is being very well accepted and has been provided so that other councils have the dimension of subjectivity that must be part of the treatment of madness and distress and to detect mental instability with which patients are treated in the Clinic.
In addition, the PRC-16 is hosting the meetings of the group. And new to the course of this work is the possible creation of a Cooperation Agreement between the entities that conducted the survey. The goal will be to work the issue of mental health and the duty of the state to guarantee this right to the User's SUS.
Clinica Santa Isabel Located in the neighborhood Amaral, in Vitoria, in the south of the state, Clínica Santa Isabel meets psychotics and drug addicts by the SUS. It is an entity, did profit, serving the National Health System in this specialty. It is considered a large hospital, with currently 466 inmates. Besides having 17 beds for the private clients who are separated from the rest of the clinic.

 

terça-feira, 23 de março de 2010

o caso Damião Ximenes

     Damião Ximenes Lopes, tinha 30 anos, era meigo, compreensivo, de caráter introvertido, de olhar pensativo. Teve vida normal até seus 17 anos de idade. Em 1982 depois de sofrer uma pancada na cabeça, notamos que algo de errado acontecia com Damião. Vez por outra ele falava coisa sem nexo. Algum tempo depois ele foi ficando depressivo. Durante 13 anos Damião vivia meses de crise e meses de vida normal, sendo que no início as crises eram menos frequentes e de curto período. Com o passar do tempo a situação foi se invertendo, as crises eram mais prolongadas e mais frequentes. Em dezembro de 1995 o transtorno mental de Damião teve uma acelerada, e foi levado para a Casa de Repouso Guararapes de Sobral-CE, e internado. Na época eu não pude acompanhar o internamento de Damião. Ele recebeu alta uns dois meses depois, a partir daí, ficou dependente de remédios controlados.
Nunca soubemos como fora tratado naquela Casa de Repouso. Damião era calado, nunca falava de suas experiências pessoais, e nós o poupávamos de relembrar episódios ruins. Para os mais curiosos, que insistiam em saber como era um hospício, ele sem muitos comentários, dizia que era só violência. Nós havíamos decidido nunca mais internar Damião no Guararapes. Pelo fato da péssima assistência sanitária aos pacientes, e relatos de violência.
Em março de 1998, Damião já não suportava os medicamentos, e teve uma recaída. Mamãe o levou para Fortaleza, no mesmo dia ele fez consulta, recebeu medicamento e voltou para casa. Na volta ele passou muito mal, pelo que me foi descrito ele estava impregnado. Era noite. Ele se agitou muito dentro do carro até o motorista perder o controle e bater o carro. Era próximo de Sobral, nesta parada, Damião em seu estado de tormento sai caminhando, sem rumo, e mamãe o perdeu de vista. Aflita, ela saiu pelas ruas pedindo ajuda. Chamaram a polícia para ajudar na busca. Momentos depois, trouxeram Damião amarrado num carrinho de mão, e de lá mesmo o levaram para o Guararapes. Neste segundo internamento eu pude visitar meu irmão. Recordo nitidamente como me senti mal quando entrei naquilo que chamavam hospital psiquiátrico. Nunca vi tanta sujeira, moscas, e pessoas entregues ao lixo. Uns andava completamente nus. No pátio encontrei Damião, estava com roupas limpas, mas quando lhe abracei senti mau cheiro, parecia não fazer higiene corporal diária. Minha mãe dava agrados a cozinheira para cuidar de Damião. E levava tudo para ele, até o papel higiênico, pois o hospital não tinha nada. Não deixei de observar os ferimentos no corpo dele, principalmente nos joelhos e tornozelos. Pedi explicação ao funcionário que estava próximo, ele alegou que havia se ferido numa tentativa de fuga.
Tive vontade de conversar com o médico dele. Dr. Francisco Ivo Vasconcelos, para saber melhor como ele se encontrava, e se já podia receber alta, mas o tal médico não estava presente.
Uma semana depois ele recebeu alta.
Lamento profundamente por não ter acreditado no meu irmão, quando ele disse que o pessoal do hospital era ruim, e dos piores eram os enfermeiros, que batiam nos internos. Achei que ele estivesse com pensamento confuso.
Neste último, Damião não era mais o mesmo, estava mais distante, mais desligado, sem ânimo. Não falava mais em trabalhar, nem sair para se divertir.
Deixou de tomar os remédios porque lhe provocava náuseas. Esta decisão foi ruim, porque ele não estava mais dormindo, e já estava rejeitando alimentação. nestas circusntâncias, mamãe ficou receosa que ele entrasse numa crise e sofresse mais. No dia 01 de outubro de 1999, ela levou para uma consulta no Hospital Guararapes, chegando por volta das 6:00hs, ela não encontrou o médico para lhe atender. Ela pensou que voltando para casa com ele, se seu estado de saúde se agravasse, ela não tinha como contornar a situação. Então, resolveu interná-lo, para que assim, ele recebesse cuidados médicos. Na segunda-feira seguinte, 04 de outubro de 1999, quando ela voltou para fazer visita, foi informada na portaria que ele não podia receber visita, ela se apavorou, e forçosamente entrou chamando por Damião, no pátio ele vinha em sua direção, cambaleando, com as mãos amarradas para trás, roupa toda rasgada, a mostrar a cueca, corpo sujo de sangue, fedia a urina, a fezes e a sangue podre. Nas forças nasais bolões de sangue coagulado. Rosto e corpo apresentavam sinais de ter sido impiedosamente espancado. Caiu nos pés de mamãe. Ele ainda conseguiu falar, numa expressão de pedido de socorro dizia: polícia, polícia, polícia... Ela colocou na boca dele um pouco de refrigerante, ele bebeu com tamanha sede, a sugar até a última gota.
Uma faxineira do hospital contou para mamãe que presenciou tudo, os autores da violência, foram os auxiliares de enfermagem e monitores do pátio.
Mamãe pediu que lhe dessem um banho, para limpar o sangue, ele não mais conseguia se mover, foi preciso três pessoas para levá-lo para o banho. Aflita e chorando, procurou o Dr. Ivo para socorrer meu irmão. Ela pediu: doutor, vá ver meu filho, acho que ele vai morrer. Dr. Ivo respondeu com sarcasmo: vai morrer mesmo, todo mundo que nasce morre. E ele ainda mandou mamãe calar a boca, parar de chorar, que não assistia novela porque não gostava de choro.
De lá mesmo de onde estava, Dr. Ivo receitou um medicamento injetável e entregou para um enfermeiro que estava ao seu lado, para aplicar no meu irmão. Ele não foi ver se o paciente tinha condição de receber aquele medicamento no momento. Nem interessou a ele o pedido de socorro de minha mãe. Em momento algum ele se preocupou com a vida de Damião.
Ela voltou para ver como estava Damião, e o encontrou no chão ao lado de uma cama, de bruços, completamente nu e ainda com as mãos amarradas para trás. Ela quis afagá-lo, mas um enfermeiro recomendou que não o tocasse, pois ele havia tomado uma injeção para dormir.
Ela foi embora para sua casa, que fica na cidade de Varjota, a 72 km de Sobral. Quando chegou em casa, já havia um telefonema do Guararapes pedindo sua presença com urgência.



Eu estava almoçando quando mamãe ligou para mim em pranto, contando-me este angustiante episódio. Mesmo com o coração dilacerado tentei acalmá-la. E pedi que ela esperasse só mais um pouco, que meu esposo iria a Varjota para levá-la a Sobral.
Ao chegarem no Guararapes, mamãe e meu esposo, Airton Miranda, foram recebidos por D. Humberto Lacerda, que passando a mão na cabeça, disse lamentar mas o rapaz tinha felecido. Dr. Humberto entregou o laudo assinado por Dr. Ivo, com "causa-mortis" natural (parada cardio-respiratória).
Fomos à polícia civil dar queixa, e pedir laudo pericial, mas nada adiantou, porque o médico-legista da polícia era também o Dr. Ivo. Mandamos o corpo para fazer necropsia no IML de Fortaleza-CE.
Para aumentado de nossa indignação, o laudo, certamente foi manipulado, pois o resultado do laudo pericial foi: causa da morte indeterminada, e sem elementos para responder.
A partir daquele momento passamos a gritar por justiça.
Temos contado com o apoio da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legistativa-CE, mas de modo especial, tem permanecido do nosso lado o Fórum da luta Antimanicomial.
Depois de várias inspeções naquele manicômio, veio à tona, o mais crítico, o mais bárbaro de toda esta tragédia. Damião não foi a primeira e única vítima. Espancar, torturar, estuprar era uma pratica rotineira dos funcionários do Guararapes. Nossa denúncia ficou fundamentada no relatório da auditoria da Secretaria de Saúde de Sobral, realizada naquela Casa de Tortura.O caso Damião, não ficou só no Ceará, já é conhecido em alguns lugares do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Não nos cansamos de divulgar, queremos que todos saibam o que pode acontecer dentro de um manicômio.
A casa de Repouso Guararapes foi desativada pelo atual Governo Cid Gomes.
Irene Ximenes Lopes Miranda // Tel: 88 685.1281/9968.1664

COAÇAO

coaçao:
dão nó na lingua da gente
coisa de gente
sem coraçao

do meu livro, POEMANDO

A brisa me embriaga na sala da noite fria

Me perco por dentro,
Abro a janela e digo a luz
Bom dia!

Zuzu fontes

domingo, 14 de março de 2010

SURTO PSICÓTICO

AMADOS E ADAS,
nao era minha intençao postar tanto sobre doenças mentais e luta antimanicomial, mas este blog tomou este rumo...
bom, vamos lendo... estou pensando em separar um blog do outro.. o que acham?
beijuzz

A Gota D'Água(retirado do blog delirio coletivo o blog do dayan )


 Desvendando o surto psicótico.Marina Ferreira & Danielle Sibonis
Reportagem realizada em Junho de 2007



Todos os dias, João vai com seu carrinho para a faculdade. O carro já
está um tanto fragilizado, mas realiza o percurso com sucesso. Um dia,
João decide subir a Serra com seu carrinho, porém a tarefa exige muito
mais do automóvel do que ele estava acostumado, e por isso ele quebra.
Imagine agora que o carrinho do João não é mais um automóvel, mas a
mente dele. A faculdade é a rotina de João. E a subida da Serra é uma
situação nova, que exige muito mais da mente de João do que ele estava
habituado. Assim como o carro quebrou, a mente de João pode entrar em
colapso ao passar por circunstâncias que desestabilizem sua psique já
comprometida. Este colapso seria o que comumente se conhece por surto
psicótico.

Esta é a história de João, mas poderia ser a de qualquer pessoa. O
surto psicótico não discrimina; atinge a todas idades, gêneros, etnias
e grupos sociais. Embora a palavra 'surto' já tenha se tornado uma
expressão de uso corriqueiro, poucas pessoas compreendem o que ela
significa de fato. “O surto psicótico ocorre, basicamente, quando uma
psique já fragilizada entra em colapso, ou seja, em completo
desequilíbrio”, explica o psicólogo Edílson Pastore da Clínica Pinel.
Para os psicólogos, o surto não é algo isolado; um conjunto certo de
critérios caracteriza uma crise psicótica. Delírios, alucinações
comportamento desorganizado e discurso desorganizado são sintomas
obrigatórios. Para Pastore, devem estar presentes pelo menos dois
destes para classificar o estado como um surto psicótico. O psicólogo
também apresenta uma diferenciação entre delírios e alucinações,
conceitos que são constantemente confundidos. “Delírios são alterações
do pensamento que se caracterizam por idéias que não condizem com a
realidade objetiva”, enquanto que “alucinações envolvem sempre algum
órgão senso-perceptivo, como a audição, a visão, o tato, o olfato e a
sinestesia (sensações internas). Elas não são invenções – a pessoa
realmente está vendo, ouvindo ou sentindo aquilo”. Ou seja, o primeiro
ocorre na mente e o segundo atinge os sentidos.
Do ponto de vista psiquiátrico, o surto psicóticos está relacionado a
uma distorção dos neurotransmissores, ou seja, das substâncias
químicas produzidas pelos neurônios e que são responsáveis pelo envio
de informações a outras células. “O pensamento tem um curso e um
conteúdo, quando o conteúdo do pensamento está desagregado, ele perde
conexão com a realidade ou então ele distorce a realidade, ele passa a
ser um sintoma de surto psicótico”, explica a psiquiatra Clarissa

Severino Gama do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A dopamina é
considerada um neurotransmissor chave da teoria neuroquímica da
esquizofrenia e das psicoses em geral. Além dela, há uma série de
outros neurotransmissores envolvidos, porém os mecanismos destes ainda
não são profundamente conhecidos, estando em fase de estudos, como o
glutomato e a serotonina.

Subindo a Serra (As Causas)
Os motivos que levam a um surto psicótico são diversos e podem variar
de pessoa para pessoa. O que é comum entre os surtos é o fato de serem
“a gota d'água”, de acordo com o psicólogo Eduardo Xavier do Hospital
Psiquiátrico São Pedro. A crise se origina em pessoas que já possuem
uma certa fragilidade psicológica, ou seja, é algo que vai crescendo.
Muitas vezes começa de forma incipiente e vai se intensificando até
que finalmente leva a pessoa a surtar.
Psicoses como a esquizofrenia, abusos de drogas, crises de abstinência
de substâncias e alguns transtornos afetivos como a bipolaridade
(antigo transtorno maníaco-depressivo) são causas bastante comuns de
surtos. Existem, porém circunstâncias pontuais que desencadeiam a
crise em pessoas as quais aparentemente não seriam um alvo óbvio.
Fatos marcantes, como a morte de um ente querido, distúrbios de
estresse pós-traumático e mudanças de rotina abruptas podem levar uma
pessoa a psicotizar.
Alguns surtos decorrem de causas orgânicas. “Traumatismo
crânio-encefálicos, doenças como o lupus ou tumores cerebrais podem
ser responsáveis por crises. Também pacientes com demências como
senilidade, Alzheimer e Parkinson podem psicotizar, porque essas
pessoas começam a ficar confusas, desorientadas, agitadas, não
reconhecem mais a sua casa, a sua família, e isso pode ocasionar uma
desorganização mais grave”, exemplifica Edílson Pastore.



Para a psiquiatra Clarissa Gama, a psicose tem um fundo neuroquímico
bastante importante, embora o ambiente, o estresse, a existência de
casos de psicose na família, as doenças que prejudiquem o
funcionamento do cérebro são fatores que podem levar a uma crise.
No geral, os psiquiatras vêem o surto quase sempre como parte de uma
doença objetiva. Já os psicólogos, acreditam que haja uma doença de
base, exceto no caso de surtos induzidos pelo uso de drogas.

Os Carrinhos Frágeis (Grupos de Risco)



O surto pode atingir qualquer pessoa, sem distinção de idade, sexo e
grupo social, basta que se tenha uma estrutura psíquica predisposta a
isso. Existem, entretanto, grupos de risco, fases na vida em que há
maiores chances de entrar em crise. O final da adolescência e o início
da idade adulta são fases mais propícias porque certas doenças mentais
irrompem tipicamente nesta idade, como a esquizofrenia cujos sintomas
se manifestam (nos rapazes) entre os 15 e 20 anos. Nestas fases são
típicas grandes mudanças na vida como ir morar sozinho, mudar de
cidade, servir no quartel, começar a trabalhar. Nestes casos, se a
pessoa é psicologicamente mais frágil, pode haver um surto psicótico.



O caso dos surtos em rapazes que vão servir no quartel é um exemplo
recorrente entre os entrevistados. Eduardo Xavier explica: “o rapaz
faz 18 anos e tem de entrar no quartel. O quartel é lugar de homem,
lugar de 'macho', toda aquela questão de mostrar virtudes e coragem,
de ser um entre tantos capaz de servir à pátria. São muitas
significações que convocam a pessoa de uma maneira muito forte”. Se o
rapaz é uma pessoa mais frágil, a mudança abrupta de rotina e de
ambiente e, especialmente, o dia-a-dia- de um quartel, podem fazê-lo
psicotizar.



Pessoas com retardo mental também podem surtar, de acordo com Pastore.
“Elas tem pouco desenvolvida a capacidade de abstração e simbolização,
e podem não conseguir se relacionar com grupos sociais e interpretar
piadas e brincadeiras, o que os levam a se isolar e freqüentemente,
ntrar em crise”. Crianças e jovens submetidos a situações de muito
estresse também são alvo de crises psicóticas.



Relação entre o surto e as drogas

Estudos estão sendo realizados para descobrir qual a relação das
drogas com os surtos. Muitas pessoas não possuem nenhuma psicose, mas
ao utilizarem drogas e outras substâncias psicoativas, iniciam uma
crise psicótica induzida. As drogas desencadeiam comumente crises
psicóticas são crack, cocaína e ácidos (incluindo o LSD). O álcool e a
maconha têm menor relação com a decorrência de surtos. No caso do
álcool, a crise só ocorre quando este é consumido em altas doses. A
pessoa toma um “porre” e entra em agitação psicomotora, fica
desorganizada, agressiva.
O surto induzido pode ocorrer em pessoas que nunca utilizaram a
substância antes e estão experimentando-a pela primeira vez. “Nesses
casos, normalmente a pessoa precisa já ter uma propensão à doença”
lembra Edílson Pastore. A droga serve como desencadeante para a
perturbação e os sintomas duram enquanto a droga estiver no organismo
do indivíduo. Muitas vezes ela apenas inicia a primeira crise. Depois,
a pessoa passa a ter surtos mesmo sem a utilização da droga. Eduardo
Xavier destaca que as drogas têm o mesmo poder de ser a “porta” que
permite o desencadeamento de uma crise assim como o Carnaval e a
violência, “porque essas são situações que convidam as pessoas a
usarem parte de suas mentes que elas não usam normalmente”.



Tratamento


“A primeira preocupação é com a segurança do paciente, ou seja,
deve-se ajudar a pessoa a se sentir segura. Dizer 'olha, alguma coisa
perturbou em ti, tem alguém contigo, tu está bem, pode dormir'”,
aconselha o psicólogo Eduardo Xavier, o qual também acredita que,
embora neste período de surto a pessoa possa falar muitas asneiras,
coisas que não condizem com a realidade, é importante ouvir porque “o
que emerge às vezes deste psiquismo alterado são coisas sem sentido,
mas que mesmo assim precisam serem faladas, precisam serem ouvidas”. A
medicação é essencial para o controle da crise. Os remédios
antipsicóticos agem nas vias da dopamina. A risperidona, a clozapina,
a olanzapina são os antipsicóticos mais utilizados. O haloperidol e o
haldol, embora ainda sejam usados, estão perdendo espaço para os mais
modernos porque têm alguns efeitos colaterais mais significativos como
enrijecimento muscular, impregnação (enrijecimento brusco de algum
membro) e salivação. “Os medicamentos modernos provocam sonolência e
deixam a pessoa mais prostrada, mas são efeitos que não se comparam ao
dos antipsicóticos mais antigos”, justifica Edílson Pastore. À medida
que os sintomas vão desaparecendo, a medicação vai sendo retirada. No
caso da crise psicótica ter sido induzida, não é necessária a
medicação, bastando afastar a pessoa das drogas para que ela se
reabilite. Hoje em dia, as internações são breves, somente enquanto
durar a crise, cerca de dez ou quinze dias.

Após este primeiro momento, trabalhos em grupo e reuniões são
acessórios para o tratamento, “o problema é que quando a pessoa está
muito frágil, ela não agüenta coisas muito diferentes das dela”,
afirma Eduardo Xavier, por isso nem sempre a pessoa surtada pode
participar de grupos de apoio. “O mais importante são os remédios,
pois o surto constituí também uma alteração bioquímica grave”, lembra
o psicólogo Edílson Pastore.

As sessões de terapia são importantes para identificar se a crise está
iniciando uma doença mental, como no caso da uma esquizofrenia ou de
um transtorno afetivo (bipolar, obsessivo-compulsivo etc). Se for
confirmada a hipótese, a pessoa precisará realizar o tratamento a vida
inteira, pois nestes casos não há cura.
Se o surto tiver um causa específica, um evento, um acontecimento e se
esta causa se extinguir, pode ser que a pessoa se recupere sozinha
(por exemplo: um homem que entra em crise após a morte do filho).
“Muitas vezes tudo que a pessoa precisa é de tempo para se recuperar
da perturbação”, afirma Pastore, que também acredita na cura completa
do surto, mas destaca que ela depende de fatores como a idade, as
condições clínicas, a pessoa em si e o que causou o surto

vamos rir?

O psiquiatra incentiva o paciente:


- Pode me contar desde o princípio…

- Pois bem, doutor! No princípio, eu criei o céu e a terra…

—————————————–

O psiquiatra para o paciente:

- Meu amigo, eu tenho uma boa e uma má notícia para você.

A má é que você tem fortes tendências homossexuais.

- Meu Deus, doutor! E qual é a boa notícia?

- A boa notícia é que acho você um gato…

—————————————–

Psiquiatra X Paciente

Sabe como diferenciar o psiquiatra do seu paciente?

- O psiquiatra é aquele que tem a chave do consultório.

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Psiquiatra e a Dupla Personalidade

O paciente chega ao psiquiatra, tímido e cabisbaixo:

- Doutor, eu tenho dupla personalidade.

- Esquenta não, meu filho. Senta aí e vamos conversar nós quatro…

—————————————–

Amnésia

O cara sofria de amnésia e procurou o médico:

- Doutor, estou com uma terrível amnésia.

- Desde quando?

- Desde quando, o quê, doutor?

—————————————–

‘Repetindo’ o tratamento:

Psiquiatra para paciente bebum:

- O senhor vai parar de beber cerveja. Durante um ano só vai beber leite.

- Outra vez, doutor?!

- O quê?!… O senhor já fez esse tratamento?

- Já. Durante os dois primeiros anos da minha vida…

—————————————–

Casos médicos quase verdadeiros

- Doutor, tenho tendências suicidas. O que faço?

- Em primeiro lugar, pague a consulta.

—————————————–

A senhora chega ao hospital e pergunta:

- Doutor, sou a esposa do Zé, que sofreu um acidente; como ele está?

- Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.

- Puxa, que alegria. E da cintura para cima?

- Não sei, ainda não trouxeram essa parte.

—————————————–

No psiquiatra:

- Doutor, tenho complexo de feia.

- Que complexo que nada.

—————————————–

- Doutor, o que eu tenho?

- Não sei, mas com certeza vamos descobrir na necropsia.

—————————————–

Meu médico é um incompetente.

Tratou do fígado de minha esposa por 20 anos, e ela morreu do coração.

O meu é muito melhor. Se te trata do fígado, você morre do fígado.

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A velha no consultório do gastro:

- Doutor, vim aqui para que o senhor me tire os dentes.

- Mas minha senhora, não sou dentista, sou gastro. E vejo que a senhora não tem nenhum dente na boca.

- É claro. Engoli todos.

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Um psicanalista no consultório de outro:

- Doutor, venho ao colega para me aconselhar em um caso impossível.

- Qual?

- Estou atendendo um argentino com complexo de inferioridade!

—————————————–

Após a cirurgia:

- Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte?

- Meu filho, eu sou São Pedro.

terça-feira, 2 de março de 2010

EU TE AMO!

Português - Eu Te Amo
Inglês - ILove You
Francês - Je T'aime
Italiano - Ti amo
Espanhol - Tequiero
Africano - Ek het jou liefe
Albânio - Te dua
Alemão -Ich liebe dich
Árabe - Ana Behibak
Birmanês - Chit pa de
Boliviano- Qanta munani
Búlgaro - Obicham te
Cantonês - Moi oiy neya
Catalão- T"estim
Checo - Miluji te
Chinês - Ngo oi ney
Coreano -Tangsinul sarang ha yo
Croata - Ljubim te
Dinamarquês - Jeg elskerdig
Eslovaco - Lubim ta
Esloveno - Ljubim te
Esperanto- Miamas vin
Finlandês - Mina rakastan sinua
Grego - S'a