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segunda-feira, 26 de abril de 2010

MOVIMENTO LUTA ANTIMANICOMIAL


Movimento Nacional de Luta Antimanicomial


O movimento pelo fim dos manicômios surge no Brasil na década de 1970. Em 1978, surge de modo organizado o Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM). Já em 1987, no II Encontro Nacional dos Trabalhadores de Saúde Mental, é instituído o Movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLA). A data do encontro, 18 de maio, passou a ser comemorada como Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O MNLA propõe a Reforma Psiquiátrica, ou seja, a reformulação do modelo assistencial em Saúde Mental e a reorganização dos serviços da área, privilegiando as equipes multiprofissionais e o atendimento fora do hospital. E, para além disso, coloca como fundamental uma transformação social radical, que sustente a loucura na sociedade. O CRP-RJ apóia e participa do MNLA, pois acredita que é no sentido de enclausurar e restringir o humano à doença que o hospital psiquiátrico encerra o humano que se encontra em sofrimento. Com o fim dos hospitais psiquiátricos e a instauração de outras formas de cuidar e lidar com a loucura, trata-se não apenas da doença, mas do ser humano que sofre. Atualmente, grande parte dos leitos em hospitais psiquiátricos do Brasil já foi extinta e o número dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outros serviços substitutivos vem aumentando. Em 2001, a Reforma Psiquiátrica passou a ser política oficial do Ministério da Saúde, com a Lei 10.216. No entanto, ainda há muito a ser feito pelo fim dos manicômios. O MNLA não quer trocar manicômios apenas por CAPS, mas por uma rede substitutiva de serviços, que não devem se restringir a serviços de saúde e, sim, incluir todos aqueles que de fato possam responder às necessidades dos usuários, oferecendo dignidade e cidadania para todo e qualquer cidadão. O CRP-RJ entende que a luta antimanicomial deve, portanto, se estender pela sociedade e atingir várias instituições e práticas que perpetuam a lógica manicomial na sociedade atual, tais como aquelas ainda presentes em grandes hospitais, asilos, abrigos, prisões e outros. Assim, a luta antimanicomial tem sido uma das principais diretrizes do CRP-RJ desde o XI Plenário (2004-2007), sendo continuada pelo XII Plenário (2007-2010). Esse movimento se insere na política do Conselho de se nortear pela Ética e os Direitos Humanos. Fonte:CRPRJ

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