Loucos pela Vida
Quando uma família nota
Que um filho ou um pai
Não sabe se entra ou sai
Passa a servir de chacota
A infelicidade brota
Neste lar, sem precisão
E um mar de aflição
Sem aviso aparece
Muita gente se esquece
Que o “louco” é um cidadão.
Os entes, desesperados
Sem saber o que fazer
Tentam o “louco” convencer
A se juntar aos drogados
Que já estão internados
Por ter perdido a razão;
O “doido” grita que não
E logo o tempo escurece.
Muita gente se esquece
Que o “louco” é um cidadão.
Já o sistema de saúde
Que é publico não tem
Ambulância para ninguém
E ao pobre não ilude
Mandar tomar atitude
E a família na aflição
Chama logo um camburão
E a policia aparece
Muita gente se esquece
Que o “louco” é um cidadão.
Já depois de ser fixado
E desfeito o engano
Passa ser chamando “insano”
E ao hospital é levado
Lá depois de ser dopado
É devolvido a nação
Como sendo um doidão
Que respeito não merece.
Muita gente se esquece
Que o “louco” é um cidadão.
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