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domingo, 22 de agosto de 2010

Os sintomas do estresse pós-traumático

Amigos, estou postando porque vivi este estresse. Fiquei dois anos trancadas num quarto escuro após ser interna indevidamente hum hopsital psiquiatrico em Cachoeiro de Itapemirim.

Repercussões Psiquiátricas e Psicosociais a longo prazo
O estado de estresse pós-traumático
tradução Mirian Giannella

O estado de estresse pós-traumático representa a repercussão psiquiátrica mais característica e mais grave a longo prazo.
A repetição é o sinal patognômico do traumatismo psíquico (11). Toma a forma de sonhos, de pesadelos, até necessidade compulsiva de evocação dos acontecimentos traumáticos, passando por flash backs e lembranças dolorosas que reproduzem o acontecimento traumático.
Definição do PTSD no DSM IV (o DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual - Revisão 4) é um instrumento de classificação que representa o resultado atual dos esforços prosseguidos há cerca de trinta de anos nos Estados Unidos para definir cada vez mais precisamente as perturbações mentais. Foi publicado pela Associação americana de psiquiatria em 1994. Trata-se da 4ª versão do DSM.)
A. O sujeito foi exposto a um acontecimento traumático no qual os dois elementos seguintes estavam presentes:
1. O sujeito viveu, foi testemunha ou foi confrontado a um acontecimento ou a elementos nos quais os indivíduos poderiam ter morrido ou foram gravemente feridos ou ameaçados de morte ou de graves lesões ou durante os quais a sua integridade física ou a de outro foram ameaçadas.
2. A reação do sujeito ao acontecimento traduziu-se por um medo intenso, um sentimento de impotência ou de horror.
B. Sintomas de intrusão
O acontecimento traumático é constantemente revivido de uma (pelo menos) das maneiras seguintes:
1. Lembranças repetitivas e invasoras do acontecimento provocando um sentimento de aflição e compreendendo imagens, pensamentos ou percepções (jogo repetitivo que exprime temas ou aspetos traumáticos na criança)
2. Sonhos repetitivos do acontecimento que provocam um sentimento de aflição (sonhos aterrorizantes na criança)
3. Impressões ou atuações repentinas como se o acontecimento traumático se reproduzisse (ilusões, flash-back, alucinações)
4. Sentimento intenso de aflição psíquica quando da exposição à índices externos ou internos que evocam ou assemelham-se à aspetos do acontecimento traumático causa;
5. Reatividade fisiológica quando da exposição à índices internos ou externos que podem evocar um aspeto do acontecimento traumático em causa.

C. Sintomas de evitamento
Evitamento persistente dos estímulos associados ao traumatismo e émoussement da reatividade geral, com pelo menos três das manifestações seguintes:
1. Esforços para evitar os pensamentos, sentimentos ou conversações associados ao traumatismo;
2. Esforços para evitar as atividades, lugares ou pessoas que despertam lembranças do traumatismo;
3. Incapacidade a recordar-se de um aspeto importante do traumatismo;
4. Reação nítida de interesse por atividades importantes ou redução da participação nestas atividades;
5. Sentimento de distanciamento do outro ou de tornar-se estranho em relação aos outros;
6. Restrição dos afetos (por exemplo: incapacidade de provar sentimentos ternos)
7. Sentimento de futuro “bloqueado” (por exemplo: não poder fazer carreira, casar-se, ter crianças, ter um curso normal de vida)

D. Sintomas Neurovegetativos
Pelo menos dois sintomas persistentes traduzem uma ativação neurovegetativa:
1. Dificuldades de sono ou de sono interrompido
2. Irritabilidade ou acessos de cólera
3. Dificuldades de concentração
4. Hipervigilância
5. Reação de sobressalto exagerado

E. Os sintomas dos critérios B, C e D duram mais de um mês.
F. A perturbação provoca um sofrimento significativo ou uma deterioração do funcionamento social, profissional ou outros domínios importantes.

fonte: AIVI
http://aivi.org/en/vous-informer/consequences-de-linceste

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