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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Com a dinamização do atendimento dos pacientes em busca de diagnóstico sobre a saúde metal proposta pelos professores e alunos de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Sorocaba ficou em segundo lugar no Prêmio Doutor Cidadão, realizado no dia 5 de novembro pela Associação Paulista de Medicina (APM) em São Paulo. A equipe formada por 12 alunos do 4º ano de medicina e coordenada pelo professor Reinaldo Gianini criou um Protocolo de Atendimento e Encaminhamento em Saúde Mental e o implantou na Unidade Básica de Saúde (UBC) do Jardim Vitória Régia, reduzindo de 2 anos para 2 dias o tempo de espera dos pacientes por consulta com um psiquiatra. As pesquisas feitas pelos estudantes apontaram que o atendimento em saúde mental naquela unidade de saúde era o mais demorado. Então montaram critérios para que avaliação pudesse ser feita por clínicos gerais e apenas os casos graves fossem encaminhados para um psiquiatra. Isso diminuiu a fila de espera desses pacientes. O projeto feito pelos estudantes deverá virar livro no primeiro semestre de 2011.
Foi a quarta edição do prêmio da APM que reconhece as iniciativas de médicos em benefício da comunidade. O primeiro colocado foi o Projeto Jovem Doutor e Educação e Cultura em Saúde pelo Espaço Digital de Ciência para a Promoção de Saúde nas Escolas e Comunidades, promovido pela Universidade de São Paulo. As Expedições Científicas e Assistenciais da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que contemplam anualmente uma cidade ou bairro carente, foram as terceiras colocadas. A APM concedeu, como incentivo, as quantias de R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 2 mil para os primeiros colocados, respectivamente. Ganharam menção honrosa os projetos Mutirão da Saúde Centro Médico Berrini (4º lugar), Pastoral Carcerária Penitenciária Parelheiros (5º lugar) e Cães e Crianças Autistas (6º lugar).
Todos os demais participantes inscritos foram classificados, simbolicamente, em 7º lugar. De acordo com o professor Reinaldo Gianini, todos os envolvidos no projeto ficaram felizes com o reconhecimento, e que ele foi um complemento da satisfação que tiveram em conseguir ajudar a comunidade com o projeto. Ele lembrou que tudo começou em 2006 depois que a faculdade mudou o currículo implementando uma metodologia ativa. E que em 2009 fez o desafio aos alunos. No primeiro semestre de 2010 foram a campo e identificaram o problema. Depois fizeram um estudo para saná-lo. O protocolo de atendimento funcionou, comemorou Gianini. Ele comentou ainda que já assinou com a editora Atheneu de São Paulo a publicação de um livro com conteúdo do protocolo.

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